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Apenas R$ 2 no vale-refeição dos 4 mil empregados da empresa Piracicabana podem resultar na paralisação do transporte coletivo de Santos e região, a partir de 16 de junho.
Em assembleia na noite desta sexta-feira (6), o sindicato dos trabalhadores em transportes rodoviários decretou ‘estado de greve’. A categoria terá nova assembleia na sexta-feira (13).
Com data-base em maio, o pessoal reivindica vale-refeição de R$ 16, mas a empresa oferece R$ 14. O reajuste de 8% nos salários e demais benefícios, oferecido pela companhia, os trabalhadores aceitam.
Pouco antes da assembleia, o presidente e o vice do sindicato, Valdir de Souza Pestana e José Alberto Torres Simões ‘Betinho’, estiveram com o prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa (PSDB).
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Acompanhados por parte da comissão de trabalhadores eleita na primeira assembleia da campanha salarial, em fevereiro, eles pediram apoio do prefeito à reivindicação.
“Quero deixar bem claro que não fomos lá propor aumento de tarifa, como muitos podem pensar”, esclarece Pestana. “Fomos apenas solicitar apoio político”.
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Paulo Alexandre garantiu aos sindicalistas que conversará com dirigentes da empresa, na terça-feira (10), após voltar de viagem a Brasília, na segunda-feira (9).
O vice-presidente ‘Betinho’ ressalta não se tratar de “movimentação oportunista pela copa do mundo, mas sim de data-base para renovação de acordo coletivo de trabalho anual”.
Na terça-feira (10), o sindicato publicará edital na imprensa, convocando a assembleia de sexta-feira (13), com base na lei de greve (7783-1989), prevendo a paralisação a partir da segunda-feira seguinte (16).
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O sindicalista explica que a tramitação do processo com base na lei de greve deve-se ao fato da categoria de transporte coletivo ser considerada essencial ao público
A empresa opera com 410 ônibus intermunicipais, 300 municipais em Santos, 75 em Praia Grande e 36 em linhas que servem a área continental de São Vicente e Cubatão.
O total de 810 veículos, contados aí os de reserva especiais, transportam 250 mil passageiros por dia ou 7 milhões e 500 mil mensais, segundo apurou o sindicato junto à empresa.
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Dos 4 mil empregado, 1.700 são motoristas e os demais ficam divididos entre pessoal administrativo, de manutenção, operacional e vendedores de bilhetes.