Sindical e Previdência

Mobilização e pressão sindical hoje em Brasília

Sindicalistas prometem invadir o Congresso e barrar votação do PL-4330. Na última sexta-feira, o movimento sindical da Baixada Santista paralisou a região com manifestações

Publicado em 03/09/2013 às 10:11

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Sindicalistas de todas as centrais sindicais vão ‘invadir” hoje o Congresso Nacional, em Brasília, para barrar a votação do PL 4330/04, que trata da regulamentação da terceirização de serviços, que ameaça todos os trabalhadores com carteira assinada.

O projeto será votado na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados. No mês passado, houve tumulto na Câmara Federal, pois líderes sindicais foram ao local para impedir a antecipação da votação, que vinha sendo articulada por alguns parlamentares.

Na última sexta-feira, o movimento sindical da Baixada Santista paralisou a região com manifestações, e um dos itens foi o PL-4330.

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Centrais sindicais fizeram manifestações contra o PL-4330, que prevê a terceirização (Foto: Matheus Tagé/DL)

“Nós não podemos permitir que esse projeto nocivo aos trabalhadores seja votado e se for para votação, não podemos deixar que seja aprovado, pois ele acaba com o trabalhador com carteira assinada”, justificou Ricardo Saraiva, Big, presidente do Sindicato dos Bancários e coordenador da central sindical Comlutas/Intersindical.
Já o coordenador da Força Sindical, Herbert Passos Filho, que é presidente dos Químicos  diz que  os deputados vão sentir a força de mobilização dos trabalhadores.

“Temos que pressionar, e impedir a votação e aprovação, pois o número estatístico sobre a terceirização é elevado. Existem hoje no País cerca de 13 milhões de trabalhadortes terceirizados e temos que colocar um ponto final nisso”.

“Este projeto, de autoria do empresário e deputado Sandro Mabel, só interessa aos patrões e traz enormes prejuízos à classe trabalhadora. Estão querendo transformar o assalariado em trabalhador avulso, retirando-lhes direitos e conquistas trabalhistas, e nós não podemos permitir”, mencionou Paulo Pimentel,PP, presidente do Sintrasaude e coordenador da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) na Baixada Santista.

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