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Dirigentes das centrais sindicais definiram na manhã de ontem a realização da 8ª Marcha da Classe Trabalhadora a Brasília no dia 9 de abril.
A manifestação, que deve reunir milhares de trabalhadores na capital federal, faz parte de uma série de ações conjuntas que serão realizadas para sensibilizar a sociedade e o governo quanto a importância da aprovação dos itens que constam na Pauta Trabalhista.
Miguel Torres, presidente da Força Sindical considera fundamental a continuidade da ação unitária das centrais sindicais. “A aprovação da Pauta Trabalhista só trará benefícios para o país”, acrescentou o sindicalista.
O secretário da Força, Juruna, diz que a pauta de reivindicações das centrais sindicais será a mesma apresentada ao governo e que até o momento não avançou nas negociações. “Vamos fazer uma atualização das nossas reivindicações e apresentar ao atual governo”.
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Sindicalistas querem o fim da o fim da terceirização, a jornada de 40 horas sem a redução dos salários e o fim do fator previdenciário, e esses temas devem encabeçar a luta dos trabalhadores este ano.
As centrais também cobrarão uma audiência com a presidenta até o final do mês para discutir os temas que a classe trabalhadora não abre mão de ver avançar.
“Essa reunião reafirmou a unidade da classe trabalhadora e que, independente das eleições, iremos manter a pressão e a mobilização para que as propostas que começamos a discutir em 2013 tenham um desdobramento”, afirmou o Secretário Geral da CUT, Sérgio Nobre.
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De acordo com o dirigente, o momento é propício para os trabalhadores apresentarem uma avaliação sobre a conjuntura e colocar na mesa as expectativas em relação ao próximo governo. “Temos preocupação com a política econômica e industrial: não concordamos com o aumento de juros, não concordamos que o Brasil faça o inverso dos países mais desenvolvidos, importando produtos de alta tecnologia e exportando manufaturados. Porque esse cenário compromete o nosso desenvolvimento”, disse
Para José Calixto, presidente nacional da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), as centrais não podem abrir mão do fim do fator previdenciário, por ser uma bandeira de luta dos trabalhadores.
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