Sindical e Previdência

INSS vai prorrogar o pagamento de auxílio-doença

Paralisação já dura 65 dias. Segurado do INSS deve ligar no telefone 135 e fazer o pedido de prorrogação antes da data prevista para o fim do benefício previdenciário

Publicado em 10/09/2015 às 11:38

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O pagamento dos auxílios doença e acidentário será prorrogado pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) durante a greve dos servidores, que entra hoje no 65º dia, e dos médicos peritos, que começou na última sexta-feira.

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Para obter essa prorrogação, o segurado que precisa solicitar a renovação do benefício pela internet ou pelo telefone 135(ligação grátis), que será orientado pelo INSS sobre os procedimentos que terá que adotar para que seu benefício seja renovado sem necessidade de se passar pela perícia médica.

Segurado que já está afastado recebendo auxílio-doença ou auxílio-acidente e cuja perícia já se encontre agendada para os próximos dias, deve também ligar para o INSS pelo telefone 135, para ser orientado.

O INSS paga 26.985 benefícios de auxílio-doença e auxílio-acidente na região.

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A Previdência Social informa que a Central de Atendimento 135 está à disposição para informar a situação do atendimento nas agências, adotar providências de reagendamento dos serviços e para orientar os cidadãos.

A greve não interrompeu funcionamento do posto do INSS de Santos (Foto: Matheus Tagé/DL)

Para se evitar qualquer prejuízo financeiro aos segurados, o INSS considera, no momento da concessão do benefício, a data originalmente agendada como a data de entrada do requerimento.

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Manifestação

Ontem, os servidores da Baixada Santista realizaram uma ruidosa manifestação em frente a Gerência Regional do INSS em Santos. Eles protestaram contra o corte de ponto dos grevistas e se dispuseram, em prosseguir com a greve.

Segundo informações do Sindicato dos Trabalhadores de Saúde e Previdência no Estado de São Paulo (Sinsprev), o movimento está crescendo na região e em todo País. O diretor do sindicato na Baixada Santista, Nilton Ribeiro informa que estão fechados os postos dos municípios de São Vicente, Guarujá, Itanhaém, Miracatú e Registro.

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Outros quatro: de Santos, Cubatão, Praia Grande e Mongaguá estão funcionando parcialmente e de forma bastante precária. Nos demais municípios, não há paralisação.

Sobre o corte do ponto dos servidores, o diretor do sindicato diz que  “é um  ato arbitrário praticado pela gerência de Santos, que ocorre num momento em que a greve caminha para uma solução”, lamentou o sindicalista.

A categoria reivindica reajuste e paridade salarial entre os funcionários da ativa e  aposentados e concurso público para a reposição do quadro de funcionários.

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Na Baixada Santista, Litoral e Vale do Ribeira existem cerca de 330 servidores espalhados em 14 unidades. O sindicalista afirma que a cada dia o movimento grevista está crescendo e que ontem o Comando Nacional de Greve informou que em todo o País a adesão à greve já é de 80%.

A greve dos servidores do INSS foi deflagrada em nível nacional e teve início no  dia 7 de julho em todo País. Sãoi 14 postos na Baixada. 

Governo apresenta nova proposta aos grevistas

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Servidores da carreira do Seguro Social (INSS) receberam nova proposta do governo. Os principais pontos apresentados para a negociação são o estabelecimento de um acordo com vigência de dois anos e uma reestruturação das tabelas remuneratórias com expansão de 10,8% divididos entre 2016 (5,5%) e 2017 (5%).

A proposta original – reajuste escalonado em quatro anos – havia recebido posicionamento contrário por parte das entidades sindicais.

A proposta do governo também atende a reivindicações históricas dos servidores do INSS, pois contempla a incorporação da média da Gratificação de Desempenho (GDASS) aos proventos da aposentadoria em três parcelas iguais, a partir de 2017, e altera o limite mínimo de pagamento da referida gratificação, passando dos atuais 30 pontos para 70 pontos, já a partir de 2016.

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O ofício do Ministério do Planejamento, responsável pelas negociações, reitera as respostas aos pontos da pauta de reivindicações que foram discutidos desde o início da paralisação, em julho passado, e já haviam sido apresentadas à categoria, inclusive aquelas que estão sob a competência decisória do INSS.

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