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Confirmando a previsão de sindicalistas e líderes de aposentados, a Previdência Social no Brasil vem gerando superávits seguidos. O déficit anunciado pelo Governo para o setor está no setor rural, que é coberto pela contribuição dos trabalhadores urbanos.
Em julho, o saldo entre arrecadação e despesa de benefícios do setor urbano foi de R$ 1,9 bilhão — é o sétimo superávit mensal do ano. A arrecadação foi de R$ 26,3 bilhões (aumento de 2,2% em relação ao mesmo mês do ano passado). Já a despesa com pagamento de benefícios cresceu 6,3% e foi de cerca de R$ 24,4 bilhões.
Os valores levam em conta o pagamento de sentenças judiciais e a Compensação Previdenciária (Comprev) entre o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e os Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS) de estados e municípios.
No acumulado do ano, a arrecadação, em valores reais, soma R$ 180,4 bilhões — aumento de 4,6% em relação ao mesmo período de 2013. A despesa foi de R$ 164,5 bilhões.
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O resultado urbano, a preços de julho de 2014, corrigidos pelo INPC, é um superávit de R$ 15,9 bilhões — 42% maior que o registrado no mesmo período do ano passado.
Valor médio real
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O valor médio real dos benefícios pagos pela Previdência Social, de janeiro a julho de 2014, foi de R$ 970,98, registrando crescimento de 16,1% em relação ao mesmo período de 2007, já descontada a inflação.
A maior parte dos benefícios (69,4%) — incluídos os assistenciais — pagos em julho de 2014 tinham valor de até um salário mínimo — cerca de 22 milhões de benefícios.