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O INSS prorrogou o prazo de realização da comprovação de vida/renovação de senha junto à rede bancária por seis meses, em virtude de que dos 30,7 milhões de beneficiários, 9,4 milhões ainda não atenderam à convocação dos bancos para a realização da renovação da senha junto às agências bancárias onde habitualmente recebem seus benefícios.
As instituições financeiras pagadoras de benefícios terão até o dia 28 de fevereiro de 2014 para finalizar o processo de comprovação de vida e renovação de senha, dos 9,4 milhões de beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que recebem seus benefícios por meio de conta corrente, conta poupança ou cartão magnético. Os segurados que ainda não compareceram à agência bancária onde recebe seu benefício devem fazê-lo para realizar a renovação de senha/prova de vida.
As instituições financeiras pagadoras de benefícios estão realizando esse procedimento desde maio de 2012. Quem já compareceu à agência bancária desde que o cadastramento começou não precisa realizar outra prova de vida, pois as instituições ainda estão concluindo o primeiro ciclo.
Os bancos estão informando aos beneficiários acerca da comprovação de vida/renovação de senha por meio de mensagens informativas, disponibilizadas nos meios eletrônicos de relacionamento com seus clientes. Quando for convocado o beneficiário deve ir até a agência bancária levando um documento de identificação com foto (carteira de identidade, carteira de trabalho, carteira de habilitação etc). Algumas instituições financeiras que possuem sistemas de biometria estão utilizando essa tecnologia.
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Os beneficiários que não puderem ir até as agências bancárias por motivos de doença ou dificuldade de locomoção, podem realizar a prova de vida por meio de um procurador devidamente cadastrado no INSS.
Previdência ressalta vantagens do segurado em ser filiado do INSS
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A Previdência Social traz um artigo do especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental, Filipe Peixoto, sobre as vantagens econômicas de ser filiado à Previdência Social. O objetivo do estudo, segundo o autor, era analisar se, além de garantir proteção social aos trabalhadores, a Previdência Social também oferecia vantagens do ponto de vista econômico, quando comparada a outros tipos de seguros previdenciários.
O artigo compara a aposentadoria por idade do contribuinte individual com a previdência privada aberta do tipo VGBL e com a poupança.
O estudo analisa a expectativa de sobrevida do aposentado e apresenta as regras para a aposentadoria por idade. Em uma das simulações, Peixoto mostra a vantagem econômica da mulher que se aposenta por idade, na condição de contribuinte individual, aos 60 anos e 30 de contribuição.
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“Nesta idade, ela tem a expectativa de viver mais 273 meses (ou até os 82,8 anos) e, em apenas 8 anos e 2 meses após o recebimento da aposentadoria, ela, em tese, recuperaria toda a sua contribuição previdenciária realizada por 30 anos, já descontados a inflação, o custo de oportunidade e as contribuições totais feitas”, explica. A mesma vantagem também foi observada no caso dos homens.
Na comparação com a previdência privada (VGBL), considerando uma contribuição mensal de R$ 831,80 por 30 anos, a Previdência Social ofereceu uma aposentadoria mais que duas vezes maior que a da previdência aberta.
Considerando as condições apresentadas pelo estudo, um homem receberia, mensalmente, R$ 1.789,71 com a previdência privada contra R$ 4.159,00 da Previdência Social. “Mesmo considerando o resgate do saldo acumulado (caso do VGBL), a Previdência Social ofereceria proteção mais ampla”, diz o autor. A busca pelos planos de previdência privada ou complementar visa, segundo especialistas, completar a baixa remuneração paga pela aposentadoria do Instituto Nacional de Previdência Social (INSS). Esse fato é que está levando os trabalhadores a repensarem seu futuro e partir para aplicações em previdência complementar ou privada.
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Bancos e seguradoras que trabalham com este tipo de aplicação estão sendo procurados com mais frequência por trabalhadores das mais variadas categorias que procuram fazer aplicações visando aumentar, no futuro, sua aposentadoria.
Algumas empresas também já aderiram à este sistema complementar como um benefício a mais para seus empregados.
No último trimestre, a arrecadação do mercado de previdência complementar recebeu um impulso maior do que no mesmo período de 2012. O volume de novos recursos no setor foi de R$ 18,9 bilhões, com alta de 26,8%. Os dados foram divulgados nesta semana pela Fenaprevi.
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