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Mais de nove milhõe de aposentados e pensionistas do INSS, que ganham acima do salário mínimo, vão saber hoje, de forma oficial, o valor exato do índice que vai reajustar seus benefícios. O índice será usado também para reajustar o teto previdenciário.
Para aplicar o aumento das aposentadorias, dos auxílios e das pensões, o Governo Federal usa a inflação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor(INPC), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística(IBGE), em 2013.
A previsão feita já ao final de 2013 é que esse índice será de 5,7%, o que levaria o teto de pagamento do INSS, que é o valor máximo dos benefícios, de R$ 4.159 para R$ 4.396,06 , retroativo a 1º de janeiro.
Em 2013, o reajuste aplicado nos benefícios do INSS acima do salário mínimo, foi de 6,2%, que ficou pouco acima do índice inicialmente anunciado pela Previdência, de 6,15%. Espera-se que para este ano, não será diferente, devndo ocorrer pequena variação a mais que os 5,7% já previamente aguardado.
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Mínimo
Já a maioria dos aposentados e pensionistas do INSS, cerca de 16,5 milhões de segurados, que ganha salário mínimo teve reajuste maior de 6,78%, dentro da política de valorização do salário mínimo. Esses segurados recebem seus benefícios a partir do próximo dia 27 no valor de R$ 724.
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A previsão inicial do governo era que o salário mínimo passaria para R$ 722,90, mas o valor foi arredondado para R$ 724.
A mudança foi provocada pela revisão do crescimento do PIB de 2012, de 0,9% para 1%. O ajuste vai gerar um custo extra de R$ 250 milhões ao governo.
Centrais
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As centrais sindicais, que no ano passado, tentaram obter um reajuste acima do INPC também para os aposentados que ganham acima do piso nacional, prometem intensificar a luta para obter avanços neste ano.
Mesmo sendo um ano atípico, com Copa do Mundo de Futebol sendo realizado no Brasil e também as eleições majoritárias em todo País, sindicalistas prometem mobilizar os aposentados para conseguir a valorização das aposentadorias.
A previsão de especialistas é de que com o novo reajuste das aposentadorias, haverá uma nova defasagem entre o teto pago pelo INSS e o salário mínimo.
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É que há 10 anos, o teto do INSS equivalia a 10 salários mínimos e a diferança hoje caiu para seis salários mínimos, uma vez que o piso nacional tem recebido aumento real, o que não ocorre com as demais aposentadorias e pensões.