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O ato Diga Não à Terceirização - Escravidão Nunca Mais, organizado pela Frente de Esquerda Baixada Santista, chamou a atenção de pessoas que passavam hoje, por volta do meio-dia, pela Praça Mauá, no centro de Santos. É que o Grupo de Capoeira Quilombo dos Palmares fez apresentações no local, dando um espetáculo à parte e atraindo trabalhadores que todos os dias se concentram na praça, durante o intervalo para almoço.
O presidente do Settaport, Francisco Nogueira, disse que os protestos contra o projeto de lei de terceirização estão acontecendo em diversas cidades do país sob a liderança de sindicatos filiados à Central Única dos Trabalhadores. “Nós não podemos aceitar esse retrocesso trabalhista”, disse o sindicalista.
“O objetivo do encontro é chamar a atenção da população para os problemas sociais que serão provocados pela Terceirização do trabalho”, explica Mário Cesar Mattos, vice-presidente do Settaport e coordenador da CUT/ Baixada Santista.
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Professores e bancários
O Dia de Mobilização contra a Terceirização começou logo cedo com mobilizações de professores, bancários e dirigentes da Intersindical- Central da Classe Trabalhadora que participaram da paralisação de uma das pistas da via Anchieta na entrada da cidade de Santos/SP, das 6h às 7h.
“O apoio fez parte do calendário unificado das centrais sindicais contra o PL 4330 (terceirização), as Medidas Provisórias (MPs) 664 e 665, contra o ajuste fiscal que coloca a conta para o trabalhador pagar, em defesa dos direitos e da democracia”, afirma Ricardo Saraiva Big, Secretário de Relações Internacionais da Intersindical e Presidente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região.
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Hoje, às 10h, nova manifestação está prevista em frente da Fundação Lusíadas (rua Armando Sales de Oliveira, 150, em Santos), contra as Organizações Sociais (OSs) privatizadoras do serviço público e alvo de denúncias de corrupção em todo Brasil; e no dia 29/5, haverá protesto em todo País pelo Dia Nacional de Paralisação e Manifestações.
Greve dos Professores
Segundo os manifestantes a greve dos professores de São Paulo já dura 62 dias. A categoria está com seus salários defasados em 75,33% e o governo do PSDB ofereceu 0% e está descontando os dias parados dos grevistas. Segundo os professores, 21 mil foram demitidos em 2015 e mais de 3000 salas de aulas foram fechadas.
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