Sindical e Previdência

Greve nas empreiteiras entra na terceira semana em Cubatão

Nesta terça-feira (20), às 7h30, nova assembleia nova reunião na portaria principal da RPBC

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 19/05/2014 às 19:21

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Com o agravante do consórcio Tomé & Technip ter pagado o adiantamento salarial do mês bastante a menor, entra na terceira semana a greve de seus 4.800 empregados.

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A medida da empreiteira revoltou ainda mais os trabalhadores, que reclamaram muito, na assembleia desta segunda-feira (19), pela manhã, quando foi aprovada a continuidade da greve.

Junto com eles, continuam paralisados 3.400 de outras 22 empreiteiras, segundo dados atualizados do Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil, Montagem e Manutenção Industrial (Sintracomos).

O consórcio Tomé & Technip presta serviços à Refinaria Presidente Bernardes de Cubatão (RPBC Petrobras), mas a greve atinge outras empresas do polo industrial, com exceção da Usiminas.

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O pessoal da Tomé Technip recusou de novo, nesta segunda-feira, os 10% de correção salarial, vale-refeição de R$ 20 por dia, participação nos lucros ou resultados (plr) de 1,3 salário e pagamento dos dias parados.

Negociar

Eles reivindicam aumento real de 10% acima do INPC dos 12 meses anteriores à data-base de maio, correspondente a 5,62%. O Sintracomos espera novas negociações e acordos.

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O presidente do sindicato, Macaé Marcos Braz de Oliveira, acha melhor o acordo negociado do que o julgamento da greve pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT-SP).

A greve nas empreiteiras entrou na terceira semana (Foto: Verpariano Rocha)

Acordo até sexta

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Até o final da tarde de sexta-feira (16), estas empresas haviam feito acordos com o Sintracomos: Almeida Junior, Alvarez e Muniz, Brasmil, Comau, Consorcio URC Engevix Niplan, Crimontec e Egassignato.

Mais: Elfe, Engepro, Engevix, Eqserv, Geplan, Ideal, Imc Saste, Industec, Isotec, Itororó, Kajiwara, Magnum, Manserv, MCE, Meta, Mus, Nobre, Perfecta, Pinturas Ypiranga, Potencial, Realtec, TGB, Walb, WN e WRM.

Sem acordo

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Por outro lado, estas permaneciam sem acordos: Baritech, Caldplan, Consorcio Tomé e Technip, Consórcio NM Dutos, Construcap, Espiral, Etemp, Falcão Bauer, Fast, Imoterpa, Integral, Max Lift, Mills, Mti, NM, Penna Rafal, Pilé Drive, Planemont, Predigas, Queiroz Galvão, Rip, Terracom e Vertho.

Rhodia no MTE

O Sintracomos terá mesa-redonda na gerência santista do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), às 15h30 desta terça-feira (20), com a empresa química Rhodia e empreiteiras que lhe prestam serviços.

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O vice-presidente do sindicato, Luiz Carlos Andrade, defende que a empresa francesa estenda aos 40 operários das empreiteiras Pronamonte e Perfect o mesmo atendimento médico de seus empregados diretos.

Ele explica que todos estão expostos aos mesmos fatores químicos agressivos e pondera que a diferença na assistência à saúde “não se justifica. Os terceirizados não são peças descartáveis”.

O Sintracomos também quer a representação sindical dos terceirizados, atualmente cadastrados como metalúrgicos de Campinas (SP): “Eles trabalham aqui e não lá”, justifica Luiz Carlos.

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Outro problema, segundo ele, a ser abordado na mesa-redonda, diz respeito à durabilidade dos contratos: “Eles devem vencer apenas quando terminarem os serviços. E não aleatoriamente, como agora”.

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