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A greve dos 500 motoristas e 300 empregados de manutenção, fiscalização e escritórios da Translitoral, empresa de transporte coletivo de Guarujá, deverá ser em 4 de julho, sexta-feira.
A paralisação estava marcada para terça-feira (1º), mas o departamento jurídico do sindicato dos trabalhadores em transportes rodoviários de Santos e região seguirá os trâmites da lei de greve.
A lei (7783-1989) determina que a paralisação pode ser feita 72 horas após sua decretação, o que deverá ocorrer apenas na segunda-feira (30), em duas assembleias, uma de manhã e outra à noite.
Nas assembleias desta quarta-feira (25), também em dois períodos, os trabalhadores decretaram apenas ‘estado de greve’, que é tradicionalmente um período para forçar negociações salariais.
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A Translitoral, empresa do grupo Sobral, transporta cerca de 75 mil passageiros por dia, em 177 ônibus e micro-ônibus, distribuídos em 30 linhas urbanas, com tarifa de R$ 2,80.
As assembleias desta semana recusaram proposta da empresa, que não previa nenhum reajuste para os motoristas, mas apenas a incorporação de dupla função de R$ 283 aos salários.
Aos demais empregados, a Translitoral oferecia reajuste salarial de 7%, sem qualquer correção nos benefícios como vale-refeição e cesta básica.
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Os trabalhadores reivindicam a incorporação da dupla função aos salários, reajuste de 8%, extensivo aos benefícios de todos os empregados, e vale-refeição de R$ 16.
Greve
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O sindicato publicará nesta sexta-feira (27) o edital de convocação das assembleias da próxima semana, para apreciar eventual proposta nova da empresa.
Com data-base em maio, os motoristas têm salário de R$ 1.888, vale-refeição de R$ 13 e cesta básica de R$ 83. As duas assembleias apresentaram várias reclamações contra a empresa.
O vice-presidente do sindicato, José Alberto Torres Simões ‘Betinho’, diz que se o caso for parar na Justiça do Trabalho, seu jurídico levará aos juízes as várias irregularidades da companhia.
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