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Sem apresentação de uma nova proposta da Fenaban, a greve nacional dos bancários segue em todo o país. Na Baixada Santista, o movimento teve adesão de 80% dos funcionários.
Segundo o presidente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região, Ricardo Luis Lima Saraiva, o Big, os sindicatos de todo o país aguardam reunião com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para negociar a campanha salarial. A data, de acordo com Big, ainda não foi marcada e a greve continua por tempo indeterminado.
Na Baixada Santista, somente na cidade de Santos, a adesão dos bancários foi de 95%. Nos demais municípios da Região, 80% dos funcionários cruzaram os braços nas agências.
A greve nacional dos bancários completou uma semana ontem. No site do SindBancários de Porto Alegre e Região filiado à CUT, o sindicato informa que a paralisação cresce em todo o país e que até a última sexta-feira, a categoria parou 7.865 agências e centros administrativos de bancos públicos e privados em 25 estados e no Distrito Federal. O balanço foi feito pela Contraf-CUT.
O único estado sem greve, Roraima, porém os bancários decidiram parar as atividades a partir de ontem. A categoria entrou em greve após rejeitar a proposta de reajuste salarial de 8%. Os bancários reivindicam reajuste de 12,8% (5% de aumento real), valorização do piso, maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR), mais contratações, fim da rotatividade, fim das metas abusivas e do assédio moral, mais segurança, igualdade de oportunidades e melhoria do atendimento aos clientes.
Ainda de acordo com informações de sindicalistas, a Fenaban ainda não entrou em contato com o Comando Nacional dos Bancários para retomar as negociações.
Semana de pagamento
Big afirmou que o auto-atendimento funciona normalmente, mas os guichês dentro das agências não. Ainda de acordo com o sindicalista, as agências devem permanecer fechadas ao longo dessa semana. Trabalhadores, aposentados e pensionistas que recebem salários, aposentadorias e pensões até o 5º dia útil poderão utilizar somente os caixas eletrônicos para sacar o dinheiro, bem como pagar suas contas.
A Federação Brasileira de Bancos informou que a greve não interfere nos serviços de autoatendimento, e que a reposição de cédulas é feita normalmente durante a paralisação.
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