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Os bancários de Santos e região (São Vicente, Cubatão, Guarujá, Praia Grande, Bertioga, Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe) iniciaram a greve na Baixada Santista, nesta terça-feira (30). Cerca de 90% das unidades de Santos, maior centro financeiro do litoral paulista, amanheceram paralisadas. Nas outras cidades a média foi de 70% de agências fechadas, segundo o Presidente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região, Ricardo Saraiva Big, que também é Secretário Relações Internacionais da Intersindical-Central da Classe Trabalhadora.
“Na Baixada o número de bancários gira em torno de quatro mil trabalhadores, que estão alocados em 280 pontos de atendimento, entre agências e postos localizados nas nove cidades da nossa base. A greve teve a adesão maciça da categoria que não aguenta mais ser enrolada, pressionada e maltratada pelos patrões banqueiros. Os bancos ganharam somente no primeiro semestre quase 30 bilhões de lucro líquido com o suor dos bancários. Exigimos mais segurança, fim das metas, fim das demissões, reajuste de 12,5% e outras reivindicações. A greve é por tempo indeterminado”, afirmou Big.
Ainda conforme Big, a tendência é a greve aumentar nos próximos dias, caso os banqueiros não acenem com nova proposta que contemple a categoria.
“Todo o ano os bancos têm lucros estratosféricos e apresentam migalhas para os trabalhadores. Os banqueiros são os verdadeiros responsáveis por qualquer transtorno, pois eles empurram os bancários para a greve, mesmo com os cofres cheios. Aliás, são os mais cheios de todos os setores seja energético, petrolífero, de minérios ou qualquer outro da indústria”, finaliza Big.
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