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A greve dos servidores do Instituto Nacional do Seguro Social(INSS) entra hoje em seu 37º dia. Ela ocorre em várias partes do País e paralisa totalmente cinco postos do INSS da Baixada Santista e, parcialmente, outros três postos. Hoje, os servidores realizam uma assembleia em São Paulo. Dependendo do andamento das negociações que ocorrem em Brasília, a greve poderá acabar.
As informações são do Sindicato dos Trabalhadores de Saúde e Previdência no Estado de São Paulo (Sinsprev). Segundo o diretor do sindicato na Baixada Santista, Nilton Ribeiro, estão fechados os postos dos municípios de São Vicente, Guarujá, Itanhaém, Miracatú e Registro.
Outros três, de Santos, Praia Grande e Mongaguá estão funcionando parcialmente e de forma bastante precária. Nos demais seis municípios que possuem postos do INSS, não houve paralisação, diz o sindicato.
A categoria reivindica reajuste e paridade salarial entre os funcionários da ativa e aposentados e concurso público para a repor o quadro de funcionários.
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Na Baixada Santista, Litoral e Vale do Ribeira existem cerca de 330 servidores espalhados em 14 unidades. O sindicalista afirma que a cada dia o movimento grevista está crescendo e que ontem o Comando Nacional de Greve informou que a adesão em todo o País a adesão à greve já é de 80%.
Todo País
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A greve dos servidores do INSS foi deflagrada em nível nacional e teve início no dia 7 de julho. Segurado que não for atendido terá sua perícia remarcada pela própria agência.
O Sinsprev informa que o segurado pode confirmar a nova data pela Central do INSS no número 135(ligação grátis) já no dia seguinte à data em que seria atendido.
Previdência recorre ao judiciário para garantir atendimento aos segurados
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Sobre a paralisação dos seus servidores, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), informa:
1) O INSS entende que os serviços previdenciários são essenciais e que a interrupção do atendimento nas suas unidades acarreta prejuízos a toda a população. Assim, no intuito de minimizar os impactos negativos da paralisação de seus servidores, o Instituto, por meio da Advocacia-Geral da União (AGU) ajuizou, no dia 5 de agosto, ação solicitando ao Poder Judiciário a determinação que garanta o atendimento em todas as suas unidades.
2) Além disso, o Instituto tem empreendido todos os esforços no sentido de orientar as unidades e a Central de Teleatendimento 135 no que se refere às providências de reagendamento para os segurados que não estão sendo atendidos devido à greve. Esse reagendamento, de modo geral, pode ser realizado pelo telefone. Em alguns casos específicos, entretanto, a remarcação vai depender da ação da Agência da Previdência Social. Esses segurados, cuja remarcação não puder ser realizada pela Central 135, deverão retornar às unidades assim que o atendimento estiver normalizado, para providenciar o reagendamento.
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3) Importante salientar que o INSS considerará a data originalmente agendada como a data de entrada do requerimento, para se evitar qualquer prejuízo financeiro nos benefícios dos segurados.
4) A Central de Atendimento 135 está à disposição para informar a situação do atendimento nas Agências e para orientar os cidadãos. A informação sobre o funcionamento das unidades é atualizada diariamente junto aos operadores.
5) O Ministério da Previdência Social e o INSS têm baseado sua relação com os servidores no respeito, no diálogo e na compreensão da importância do papel da categoria no reconhecimento dos direitos da clientela previdenciária e, por isso, mantém as portas abertas às suas entidades representativas para a construção de uma solução que contemple os interesses de todos.
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