Sindical e Previdência

Greve de empreiteira RPBC Petrobras Cubatão entra na quarta semana

Assembleia desta segunda-feira aprovou continuidade da paralisação, que entra no 22º dia. Diretoria do Sintracomos esclarece que não tem nada a ver com paralisação de rodovia

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 26/05/2014 às 12:36

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Continua a greve dos 4800 operários do consórcio Tomé & Technip, que presta serviço à Refinaria Presidente Bernardes de Cubatão (RPBC). A decisão foi aprovada em assembleia na manhã desta segunda-feira (26).

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A diretoria do Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil, Montagem e Manutenção Industrial esclarece que não tem nenhuma responsabilidade sobre a paralisação da rodovia Cubatão Guarujá, por cerca de 30 minutos, logo após a assembleia.

O presidente do Sintracomos, Macaé Marcos Braz de Oliveira, recebeu diversos telefonemas, de jornais, rádios e televisões, perguntando sobre o bloqueio da rodovia Cônego Domênico Rangoni.

“Não temos nada com isso”, esclareceu o sindicalista. “Nosso movimento é pacífico e ordeiro. A diretoria, a militância e os equipamentos do sindicato estão no local da assembleia e não na estrada”.

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Macaé foi procurado pela Polícia Rodoviária Federal e esclareceu que o sindicato não promoveu nem incentivou a paralisação da rodovia. Mesmo assim, ajudou a polícia a convencer os manifestantes a se retirarem do local.

Continua a greve dos 4800 operários do consórcio Tomé & Technip

Greve

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A greve continua porque a empreiteira não aceita pagar os dias paralisados. Os trabalhadores aceitaram a contraproposta da empresa anterior ao julgamento no Tribunal Regional do Trabalho (TRT-SP).

Ela é a mesma que havia sido recusada em assembleias precedentes: 10% de correção salarial, vale-refeição de R$ 20 por dia e participação nos lucros ou resultados (plr) de 1,3 salário.

A proposta foi reapresentada ao presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil, Montagem e Manutenção Industrial, Macaé Marcos Braz de Oliveira, na noite de quinta-feira (22).

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Só foi rejeitada, na manhã de sexta-feira e desta segunda, por não prever o pagamento dos dias parados, fator que o sindicalista pretende reverter, em negociações, até o final do dia. Nesta terça-feira (27), haverá nova assembleia.

Na quarta-feira (21), o TRT arbitrou reposição salarial de 7,34%, extensiva aos benefícios, declarou a greve abusiva e determinou a compensação de 75% dos dias parados, com desconto dos demais 25%.

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