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A greve dos petroleiros iniciada ontem, atinge todas as refinarias, terminais, plataformas, campos de produção e unidades operacionais da empresa no país, segundo avaliação da Federação Única dos Petroleiros (FUP).
São duas as reivindicações dos trabalhadores: eles pedem o cancelamento do leilão da área petrolífera de Libra, no pré-sal, marcado para a próxima segunda-feira, além de melhorias salariais.
Petroleiros decidiram em assembleias que a greve será por tempo indeterminado. Na Baixada Santista, a decisão foi de greve geral, porém, de apenas três horaas diárias, mas também por tempo indeterminado.
Segundo sindicalistas, o campo de Libra é considerado a maior descoberta de petróleo já realizada no Brasil, uma área com volume de 8 bilhões a 12 bilhões de barris recuperáveis de óleo na bacia de Santos. Eles querem impedir o leilão.
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A Petrobras informou que adota “todas as medidas necessárias para garantir suas operações” durante as mobilizações de funcionários grevistas.
Em nota, a empresa afirmou que “não cabe posicionamento” sobre as principais reivindicações dos trabalhadores grevistas - a suspensão do leilão de Libra, na próxima segunda-feira, e a retirada do Projeto de Lei 4330, em tramitação, que regulamenta a terceirização.
“A companhia tem como prática nesse tipo de mobilização tomar todas as medidas necessárias para garantir suas operações, de modo a não haver qualquer prejuízo às atividades da empresa e ao abastecimento do mercado, sendo mantidas as condições de segurança dos trabalhadores e das instalações da companhia”, diz a nota.
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Petroleiros se reúnem hoje para fazer balanço da greve.
No comunicado, a Petrobras informou ainda que tem negociado as questões salariais do Acordo Coletivo de Trabalho em diversas reuniões com representantes sindicais nas últimas semanas. A proposta da empresa é de reajuste de 7,68% e gratificação, além de benefícios sociais.
Na Baixada, categoria decide parar apenas 3 horas por dia
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A greve na Refinaria Presidente Bernardes, em Cubatão, terá paralisação de apenas três horas diárias, com atraso no turno das 7 horas. Decisão foi tomadaem assembleias realizadas na sede (Santos) e sub-sede (São Sebastião) do Sindicato, os petroleiros do Litoral Paulista.
Ainda de acordo com a decisão da categoria, não haverá emissão de PT’s (Permissões de Trabalho), inclusive nas plataformas de Merluza e Mexilhão. Os atrasos de 3h seguirão por tempo indeterminado contra o leilão de Libra e por um ACT digno até que a companhia apresente uma nova proposta.
A decisão foi tomada após uma longa discussão entre os petroleiros que compareceram à assembleia sobre a forma de mobilização a ser adotada.
E a greve de três horas teve início ontem e vai se repetir por tempo indeterminado, seguindo o calendário de paralisações em todo País. Mas, deverá haver novas avaliações no decorrer do movimento grevista.
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