Sindical e Previdência

Governo pode anunciar hoje criação da Secretaria do Aposentado e Idoso

Milhões de trabalhadores aguardam pelo fim do Fator Previdenciário. Reajuste maior para aposentados também está na pauta

Francisco Aloise

Publicado em 17/09/2013 às 10:52

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As atenções de aposentados e pensionistas estarão voltadas para Brasília. É que, hoje à tarde, ocorre a reunião   entre o  Governo, representado por três ministros, e  representantes das centrais sindicais e dos aposentados.

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O encontro será no Ministério da Previdência Social e o Governo pode anunciar, oficialmente, a criação da Secretaria do Aposentado e Idoso, uma antiga reivindicação dos aposentados. Entretanto, o fim do fator previdenciário, ainda depende da conclusão de novos estudos, e seu anúncio será, mais uma vez, adiado, o mesmo ocorrendo com um reajuste maior para aposentados que ganham acima do salário mínimo.

O Diário do Litoral, apurou, no Ministério da Previdência Social, que o Governo vai usar a fórmula 85/95 para substituir o fator previdenciário, mas pretende torná-la progressiva, aumentando conforme cresce a expectativa de vida do brasileiro. O anúncio oficial deve ser adiado para a próxima reunião.

A nova secretaria vai funcionar junto com a Secretaria de Direitos Humanos para tratar das questões exclusivas dos e idosos, entre eles o reajuste anual mediante um índice específico a ser divulgado pelo IBGE. País tem cerca de 30 milhões de aposentados, sendo que mais de 9 milhões ganham acima do salário mínimo.

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País tem cerca de 30 milhões de aposentados do INSS (Foto: Matheus Tagé/DL)

Em relação ao fim do fator previdenciário, as informações, no Ministério da Previdência, são de que a presidente Dilma já deu sinal verde para a sua extinção, e que o ministro Garibaldi aguarda o fim dos estudos da nova fórmula para fazer o anúncio.

O presidente da Confederação Brasileira dos Aposentados (Cobap), Warley Martins, diz que vai cobrar a extinção imediata do fator previdenciário e o reajuste maior nas aposentadorias para quem ganha acima do salário mínimo. “Nós também queremos o fim das desonerações na folha das empresas, pois tiram dinheiro que pode ser revertido ao reajuste maior para os aposentados”, concluiu.

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