Sindical e Previdência

Funcionários públicos gregos fazem greve contra austeridade

Greve de 24 horas foi convocada pelo sindicato Adedy, que representa cerca de meio milhão de funcionários públicos do país.

Publicado em 19/12/2012 às 13:28

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Trabalhadores do setor público da Grécia paralisaram suas atividades nesta quarta-feira em protesto contra novas medidas de austeridade e demissões planejadas, interrompendo o transporte local, impedindo a decolagem de voos e fechando escolas e postos de recolhimento de impostos.

A greve de 24 horas é a mais recente de uma série de manifestações desde setembro contra um pacote de corte de gastos e aumento de impostos exigido pelos credores internacionais da Grécia, como o preço a se pagar pelos empréstimos que mantêm o país funcionando.

A paralisação foi convocada pelo sindicato Adedy, que representa cerca de meio milhão de funcionários públicos, ou cerca de um quarto da força de trabalho do país.

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Plataforma do metrô é vista vazia durante uma greve em Atenas. (Foto: AFP)

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"Nós exigimos que o governo mude estas políticas injustas, que ferem os empregados e assassinam o setor público", afirmou o chefe do Adedy, Costas Tsikrikas. "Nós esperamos um grande comparecimento na greve".

A expectativa é de que milhares de professores, médicos e funcionários municipais vão às ruas e façam manifestações no centro de Atenas por volta de 12 horas, apesar de o comparecimento possivelmente ser menor do que nos protestos do mês passado, antes de o pacote de austeridade ser aprovado no Parlamento.

As medidas, que incluem a escolha de 27.000 funcionários públicos para eventuais demissões, continuam profundamente impopulares entre os gregos, que dizem que a sociedade está desmoronando sob o peso dos cortes no orçamento e a escalada dos impostos, que ferem em sua maioria as pessoas com rendas médias.

A polícia deslocou cerca 2.000 policiais em Atenas, na quarta-feira, porém os oficiais disseram que não esperavam a ocorrência de violência grave.

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