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O corte do plano de saúde dos 300 empregados da Termaq foi a gota d’água para a greve iniciada na manhã desta quinta-feira (18), por tempo indeterminado, em Praia Grande. Os trabalhadores já estavam indignados com o atraso no cartão-refeição, vale transporte e depósito de pagamento de férias há vários dias.
O presidente Macaé Marcos Braz de Oliveira e a diretoria do Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil, Montagem e Manutenção Industrial (Sintracomos) acompanham os grevistas.
Entre os dias 8 e 12 de abril, os trabalhadores da Termaq paralisaram os serviços pelos mesmos motivos. Macaé considera os atrasos “um absurdo”.
“Se a empresa está em dificuldades para receber das prefeituras da região, conforme alega constantemente, os trabalhadores não têm nada com isso”, diz o sindicalista.
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Para Macaé, a empresa “é estável, muito grande e rica, responsável por obras particulares e públicas de grande vulto, em nível nacional. E pode transferir recursos para saldar as dívidas trabalhistas”.
A categoria já havia paralisado as atividades em 13 de março, por causa da falta de pagamento dos salários de fevereiro e de outros benefícios, segundo o diretor do sindicato Leandro Cesar dos Santos.
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A greve atingiu, além de Praia Grande, também os empregados lotados em Guarujá, Santos, São Vicente, Mongaguá, Itanhaém, Cubatão e outras cidades da região.
A maioria dos funcionários trabalha em asfaltamento e pavimentação de ruas e avenidas, limpeza de vias públicas e praias, demolição de prédios e recolhimento de entulhos.
Os grevistas estão concentrados, desde as 6 horas da manhã, no pátio de máquinas da empresa, na Avenida Presidente Kennedy, 9102, no bairro Paquetá, Praia Grande.
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Em abril, a empresa tinha 700 empregados: “Hoje são apenas 300, Mas a disposição de luta sindical continua a mesma e talvez até maior”, finaliza Macaé.
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