Sindical e Previdência

Funcionários da Termaq começam nova greve em Praia Grande

Trabalhadores estão concentrados no pátio de máquinas da empresa, na Avenida Presidente Kennedy, 9102, no bairro Paquetá

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 18/07/2013 às 19:31

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O corte do plano de saúde dos 300 empregados da Termaq foi a gota d’água para a greve iniciada na manhã desta quinta-feira (18), por tempo indeterminado, em Praia Grande. Os trabalhadores já estavam indignados com o atraso no cartão-refeição, vale transporte e depósito de pagamento de férias há vários dias.

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O presidente Macaé Marcos Braz de Oliveira e a diretoria do Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil, Montagem e Manutenção Industrial (Sintracomos) acompanham os grevistas.

Entre os dias 8 e 12 de abril, os trabalhadores da Termaq paralisaram os serviços pelos mesmos motivos. Macaé considera os atrasos “um absurdo”.

“Se a empresa está em dificuldades para receber das prefeituras da região, conforme alega constantemente, os trabalhadores não têm nada com isso”, diz o sindicalista.

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Para Macaé, a empresa “é estável, muito grande e rica, responsável por obras particulares e públicas de grande vulto, em nível nacional. E pode transferir recursos para saldar as dívidas trabalhistas”.

A categoria já havia paralisado as atividades em 13 de março, por causa da falta de pagamento dos salários de fevereiro e de outros benefícios, segundo o diretor do sindicato Leandro Cesar dos Santos.

Cerca de 300 empregados da Termaq iniciaram greve na manhã desta quinta-feira (18) (Foto: Divulgação)

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A greve atingiu, além de Praia Grande, também os empregados lotados em Guarujá, Santos, São Vicente, Mongaguá, Itanhaém, Cubatão e outras cidades da região.

A maioria dos funcionários trabalha em asfaltamento e pavimentação de ruas e avenidas, limpeza de vias públicas e praias, demolição de prédios e recolhimento de entulhos.

Os grevistas estão concentrados, desde as 6 horas da manhã, no pátio de máquinas da empresa, na Avenida Presidente Kennedy, 9102, no bairro Paquetá, Praia Grande.

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Em abril, a empresa tinha 700 empregados: “Hoje são apenas 300, Mas a disposição de luta sindical continua a mesma e talvez até maior”, finaliza Macaé.

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