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O jornalista do Diário do Litoral Francisco Vicente Aloise Ferreira vai receber hoje à noite o título de Cidadão Santista. A homenagem será realizada a partir das 19 horas, com transmissão ao vivo pela TV Legislativa.
O projeto de lei foi apresentado pelo vereador Marcus de Rosis (PMDB), que justificou os relevantes serviços prestados pelo jornalista à imprensa de Santos, principalmente na divulgação do movimento sindical e nas coberturas jornalísticas, em Brasília, sobre a Lei de Modernização dos Portos e a recente MP dos Portos, além do trabalho jornalístico desenvolvido internacionalmente na OIT, em Genebra.
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Francisco Aloise é paulista da pequena cidade de Itariri, na divisa entre o Litoral Sul e o Vale do Ribeira. Veio para Santos, em 1975, para estudar jornalismo na antiga Faculdade de Comunicação de Santos(Facos).
Trabalhou nos três jornais diários de Santos. Começou a carreira no extinto Jornal Cidade de Santos, onde permaneceu até seu fechamento, em 1987. Em 1988 ingressou no Jornal A Tribuna, tendo sido editor de sindical por muitos anos. Em 2012 foi contratado pelo Diário do Litoral, para implantar a página Sindical e Previdência Social.
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Em sua atuação na imprensa, recebeu inúmeros prêmios profissionais e homenagens, com destaque para dois prêmios Saturninos de Britto de Jornalismo, Medalha de Honra ao Mérito Profissional Braz Cubas, pela Câmara Municipal de Santos, o título de Cidadão Honorário de Itariri, sua terra natal e dezenas de títulos honoríficos de entidades sindicais e de aposentados.
Escreveu, no Diário do Litoral, as séries de reportagens Navio-Prisão: Democracia à Deriva e Cárcere Flutuante: Os 50 anos da repressão ao sindicalismo.
Além da trajetória em jornais impressos, trabalhou em rádio e televisão, tem formação jurídica e foi juiz classista, representante dos trabalhadores em Santos.
É casado com Diva, pai de quatro filhos: Luciana, Viviana, Matheus e Milena. É avô de Sarah.
Superação
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Para prosseguir no jornalismo, Francisco Aloise teve que superar uma grave doença profissional, que lhe reduziu os movimentos dos braços e exigiu afastamento da profissão por mais de dez anos. Fez reabilitação com um médico internacional e foi submetido a dois tratamentos cirúrgicos.