Sindical e Previdência

Força sindical diz que Dilma esqueceu trabalhadores

"Dilma deu banana para as forças sindicais. Ela não tem compromisso com os sindicalistas", disse um líder sindical

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 28/06/2013 às 20:46

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Líderes da Força Sindical criticaram nesta sexta-feira, 28, a presidente Dilma Rousseff, acusando-a de ter esquecido a classe dos trabalhadores. A Força e outras centrais sindicais se reuniram com a presidente na quarta-feira, 26, para levar a ela uma pauta com as reivindicações da categoria, mas reclamaram que Dilma os ouviu a contragosto. Os ataques à presidente foram feitos durante uma plenária realizada em São Paulo nesta sexta para organizar o Dia Nacional de Lutas, com com mobilizações, paralisações e greves.

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"Na última quarta, ela (Dilma) falou por 40 minutos e, com muita raiva, deixou que a gente falasse. Quando terminou, ela levantou e foi embora, sem nenhuma decisão concreta", afirmou o presidente da Força Sindical, o deputado federal Paulinho da Força (PDT).

"Dilma deu banana para as forças sindicais. Ela não tem compromisso com os sindicalistas", disse outro líder sindical.

A Força Sindical se diz esquecida por Dilma Rousseff (Ffoto: Agência Brasil)

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Plebiscito

O presidente da Força Sindical, deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (PDT-SP), afirmou nesta sexta-feira, em entrevista ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, que o plebiscito em estudo pelo governo federal e pela presidente Dilma Rousseff, como resposta às demandas da onda de manifestações que tomou as ruas do País, é uma incógnita. "É um óvni (objeto voador não identificado). Ninguém sabe o que pode dar isso. Não vai solucionar a vida das pessoas. Pode moralizar a política? Até pode, mas pode piorar também", afirmou ele, antes de participar de uma reunião plenária na sede do Sindicato dos Metalúrgicos, em São Paulo.

Segundo o deputado, a ideia de propor o financiamento público de campanha também não é uma solução. "Se o povo decidir pelo financiamento público, oficialmente o povo vai pagar a campanha de todos os corruptos e não corruptos." Apesar de se dizer a favor de "alguma reforma política", o deputado se mostrou contrário à eleição por lista. "Eu sou presidente do partido em São Paulo, então é lógico que eu vou ser o primeiro da lista. Como será a lista dos outros partidos?"

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