Sindical e Previdência

Fiesp e centrais sindicais defendem que Banco Central continue a reduzir juros

Elas consideraram que o Comitê de Política Monetária do Banco Central “perdeu uma oportunidade” de continuar diminuindo os juros.

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 16/01/2013 às 23:33

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A Força Sindical e a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) criticaram a manutenção da taxa básica de juros (Selic) em 7,25% ao ano. Elas consideraram que o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) “perdeu uma oportunidade” de continuar diminuindo os juros e, com isso, segundo a Contraf, “forçar uma queda maior dos juros e dos spreads dos bancos, a fim de baratear o crédito e incentivar o emprego, o desenvolvimento e a distribuição de renda”.

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A Força Sindical defendeu mais cortes na Selic como forma de estimular a economia. “É preciso agilidade e reduções eficazes dos juros para facilitar o crescimento da economia e diminuir a dívida pública, estimular a produção industrial, que se encontra estagnada, aumentar o consumo e gerar empregos de qualidade”, diz o comunicado assinado pelo presidente da central sindical, Paulo Pereira da Silva.

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A Federação das Indústria do Estado de São Paulo (Fiesp) também defendeu que o Banco Central continue a reduzir os juros para aumentar a competitividade da economia brasileira. “Acreditamos que novas quedas na Selic ocorrerão ao longo do ano, mas o governo precisa aumentar a competitividade da economia e destravar o investimento. A exemplo do que fez recentemente com a MP [Medida Provisória] 579, que trouxe a redução no preço de energia”, diz a nota assinada pelo presidente da Fiesp, Paulo Skaf.

A Federação do Comércio de São Paulo (Fecomercio-SP), ao contrário da Fiesp, defendeu a manutenção do patamar dos juros. “ A Fecomercio-SP considera essa ação razoável, uma vez que não há mais espaços para redução da taxa básica de juros enquanto a inflação permanecer acima 4,5% e o cenário internacional continuar incerto”, explicou a entidade que apontou ainda a dificuldade enfrentada pela autoridade monetária para conciliar crescimento econômico com controle a inflação.

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