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A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) propôs um aumento salarial de 7,35%, valor acima dos 7% oferecido anteriormente. Mas os dirigentes sindicais consideram a nova oferta baixa, pois permanece muito abaixo do aumento de 12,5% esperado pelos trabalhadores.
A federação, que representa 90% dos 480 mil bancários brasileiros, informou que a proposta será submetida à votação na próxima segunda-feira (29). Se for rejeitada, uma greve está prevista para começar na terça-feira.
A proposta dos bancos representa um pequeno aumento real dos rendimentos, dada a inflação de 6,5%, segundo o sindicato. O salário médio mensal de um funcionário de banco no Brasil é de R$ 4,6 mil, mais do que o dobro do salário médio do país, de R$ 2,1 mil por mês.
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No ano passado, as negociações começaram com um pedido de 11,93% de aumento e terminaram com um acordo de 8%, após cerca de um mês de greve.
Greves por melhores salários tornaram-se uma ocorrência anual no Brasil nos últimos anos, quando os lucros das instituições financeiras aumentaram mesmo em meio a um crescimento econômico modesto. Apesar de incomodar os clientes, as greves raramente têm grande impacto sobre as operações ou lucros dos bancos, já que analistas apontam que os brasileiros adiam as solicitações de empréstimos.
No ano passado, o movimento trabalhista não teve impacto significante sobre as ações do Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Bradesco e Santander Brasil.
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