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O Ministério da Fazenda estuda propor ao governo pagar parte do adiantamento do 13º salário dos beneficiários da Previdência Social em duas parcelas, uma que seria paga ainda em setembro (25%) e outra em outubro (25%).
Os 50% restantes viriam em dezembro, como já ocorre hoje.
A antecipação será possível, conforme os cálculos do Tesouro, graças à receita extra que o governo terá com a aprovação, nesta semana, do projeto de reoneração da folha de pagamento e de recursos adicionais que virão de algumas das concessões públicas.
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A ideia da equipe econômica é diluir o impacto do gasto (cerca de R$ 15 bilhões) no caixa da União ao longo do próximo bimestre.
A presidente da República baterá o martelo nesta sexta-feira (21).
Por falta de dinheiro, a Fazenda suspendeu em agosto o adiantamento dos aposentados normalmente pago até o início de setembro. O objetivo era pagar a conta somente em dezembro, quando o 13º salário é pago. O problema é que a antecipação de 50% do benefício entre agosto e o início setembro ocorre há nove anos, apesar de não ser obrigatório.
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A decisão gerou polêmica e o Executivo foi obrigado a rever sua posição, conforme antecipou a Folha de S.Paulo nesta semana.