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A apuração dos votos foi concluída no final da tarde de ontem, no Centro Esportivo e Recreativo do Rebouças, Antonio Guenaga. A chapa 2 recebeu 1.716 votos. Já a chapa 1, encabeçada pelo presidente que havia sido destituído no final de 2009, José Roberto Mota, recebeu 264 votos. Votaram 2.167 servidores de um total de 4.194 votantes, o que ultrapassou o quorum de 50% mais um (2.098 votos) necessário para validar o pleito realizado nos dias 22, 23 e 24 de fevereiro.
Os votos brancos somaram 29 e os nulos, 114. Hoje, a partir das 10 horas, o presidente eleito Fábio Pimentel concederá entrevista coletiva, na sede do Sindest, à Rua Monsenhor Paula Rodrigues, 73, na Vila Mathias.
Apesar das divergências entre os componentes das duas chapas a apuração dos votos ocorreu tranqüilamente durante o dia de ontem. Durante os dias de votação, Mota chegou a orientar os servidores para que não votassem alegando fraude nas eleições, sob o argumento de que as chapas não haviam sido homologadas e não houve publicação das eleições.
O pedido de impugnação de elegibilidade impetrado na Justiça do Trabalho da 2a Região pela chapa 1 contra a chapa 2 foi indeferido pelo juiz substituto Wilder Izzi Pancheri.
De acordo com o texto do magistrado, o estatuto social do Sindest, publicado em 2004 que embasa as impugnações, não tem valor jurídico porque foi “editado por diretoria que estava irregular à frente do sindicato à época”, diz o texto referindo-se à diretoria então encabeçada por Mota.
Pancheri foi o juiz que destituiu a diretoria liderada por Mota, em dezembro de 2009, e determinou a convocação de novas eleições. Desde a destituição do presidente José Roberto Mota, o Sindest está sob a direção de uma comissão administrativa. Servidores foram nomeados para compor a comissão eleitoral.
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