Sindical e Previdência
Conhecido nacionalmente como "imexível", o sindicalista voltou a Praia Grande, onde há 25 anos ganhou a presidência da Confederação Geral dos Trabalhadores
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O sindicalista Antônio Rogério Magri, ex-ministro do Trabalho e Previdência Social do Governo Collor, voltou a Praia Grande, onde há 25 anos ganhou a presidência da Confederação Geral dos Trabalhadores (CGT), numa das mais tumultuadas e disputadas eleições de centrais sindicais do País.
Conhecido nacionalmente como "imexível", ao usar esta palavra para dizer, em 1990, que estava firme e prestigiado no cargo de ministro, Magri criou, naquela ocasião, uma grande polêmica em todo Brasil, com especialistas na língua portuguesa debatendo se a palavra estava certa ou errada. Polêmica à parte, que por sinal justificou que Magri estava certo com o termo linguístico não usual, o sindicalista permaneceu no cargo de ministro até 1992 e viu todo o império Collor ruir aos seus pés.
Aposentado pela Eletropaulo, Magri é assessor especial da Força Sindical. Ele foi o chefe do cerimonial do Congresso em Praia Grande, e demonstrou muita simpatia com o Diário do Litoral, resultado da amizade que mantém por longos anos com o jornalista Francisco Aloise, editor de sindical do DL, que acompanhou quase todo o final de sua trajetória sindical, incluindo a sua eleição como presidente da CGT, em Praia Grande e também noticiou sua nomeação como ministro do trabalho.
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Magri relembrou ao jornalista parte de sua vida após ter deixado o cargo de ministro e diz que nunca conseguiu se desligar do sindicalismo. Aos 73 anos de idade, diz que está sossegado, não quer saber de política, a não ser a política sindical. "Hoje tenho mais tempo para curtir a família e os amigos", diz.
E concluiu: "cumprimento a direção do Diário do Litoral pela implantação da página sindical e previdência social. O DL será. a partir de agora, meu cliping de leitura diário. E desejo, de coração, sucesso a você nessa nova casa jornalística e faço minhas às suas palavras ditas lá atrás, no início da década de 90: amigos são amigos e não se separam, amigos, apenas seguem por caminhos diferentes".
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