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Eram 16h45. A porta da sala do Sopesp, onde se encontrava a imprensa aguardando o desenrolar da reunião entre estivadores e Embraport, foi aberta por Rodnei Oliveira da Silva, Nei, presidente da Estiva, que falou: “só vim aqui para adiantar para vocês que a Embraport não aceitou nossa proposta de acordo e está radicalizando”.
Mais de um hora depois, o presidente da Estiva estava de volta, desta vez, junto com o presidente interino do Sintraport, Claudiomiro Machado, o Miro, acompanhados de seus diretores, para comunicar que a reunião havia terminado e que não houve mesmo o acordo.
Até então, havia uma esperança de que o impasse na requisição dos avulsos para trabalho no terminal marítimo da Embraport, teria uma solução.
Os sindicalistas explicaram que, para tentar acabar com o impasse no Porto, propuseram o trabalho avulso no terminal pelo período de um ano. Após este período, as categorias discutiriam com a empresa um novo sistema de transição para o trabalho avulso naquele terminal, mas a proposta foi imediatamente recusada.
Hoje, está previsto um encontro entre o prefeito Paulo Alexandre (PSDB) e a Embraport, em nova tentativa de um acordo.
A Embraport, em nota à imprensa, diz também que o acordo não foi possível por intransigência dos sindicatos.
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