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Funcionários dos hospitais filantrópicos da Baixada Santista, que se encontram em campanha salarial, fizeram protestos e manifestações ontem, na porta de entrada de empregados, na Santa Casa de Santos. Eles retardaram também por duas horas, em dois períodos, a entrada em serviço.
Paulo Pimentel, presidente do Sindicato dos Empregados em Serviços de Saúde de Santos e Região (Sintrasaúde), informou aos empregados, pouco antes das manifestações, que o sindicato que representa os hospitais filantrópicos da Baixada Santista aumentou a proposta para reajuste nos salários de 6,59% para 7% e na cesta básica chegou ao valor de R$ 172,00, que era a pretensão dos trabalhadores. “Estamos aguardando um ofício do Sindicato dos Hospitais Filantrópicos (Sindhosfil) com a nova proposta para analisarmos em assembleia, na noite da próxima terça-feira”, disse o sindicalista. E arrematou: “até lá vamos permanecer mobilizados”.
A principal reivindicação é um reajuste de 10% nos salários e adicional noturno de 60%, e uma série de outros itens que se encontram pendentes de resposta por parte do sindicato patronal.
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O estado de greve foi decidido em assembleia na última terça-feira e envolve a Santa Casa de Santos, maior hospital da Baixada e um dos maiores do País, o Hospital São José de São Vicente e Santo Amaro, no Guarujá.
Pimentel disse que a revolta da categoria ocorreu porque a entidade patronal sequer teria analisado as propostas dos trabalhadores, cuja data-base é 1º de outubro.
O DL tentou, sem sucesso, ouvir o Sindhosfil, durante as manifestações na Santa Casa.