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Após as greves relâmpagos de protestos, realizadas na semana passada, por empregados dos hospitais filantrópicos da Baixada Santista, entre eles a Santa Casa de Santos, maior hospital da região e um dos maiores do País, a expectativa da categoria está concentrada na reunião que vai ocorrer hoje, às 11 horas entre o sindicato dos empregados e patronal.
Neste encontro pode sair uma nova proposta de reajuste, a ser analisada à noite, durante assembleia dos trabalhadores, no Sintrasaúde, a partir das 19h30.
Trabalhadores estão em estado de greve e dispostos aa deflagrarem uma greve, por tempo indeterminado em busca de um reajuste salarial de 10% e outros benefícios.
Na primeira mobilização, na semana passada, eles retardaram por duas horas, em dois períodos, a entrada em serviço.
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Paulo Pimentel, presidente do Sindicato dos Empregados em Serviços de Saúde de Santos e Região (Sintrasaúde), disse ontem que espera que os hospitais aumentem a proposta de reajuste e apresentem propostas sobre os demais itens da pauta de reivindicações da categoria, cuja data-base é outubro.
“O Sindicato dos Hospitais Filantrópicos (Sindhosfil) havia oferecido reajuste de apenas 6,59% , o que revoltou os trabalhadores. Depois subiu para 7%, o que ainda é pouco diante da defasagem salarial da categoria. Em relação a cesta básica o sindicato patronal chegou nos R$ 172,00, que era a pretensão dos trabalhadores. Estamos na luta, agora, por melhores salários e avanços nos demais itens”, explicou o sindicalista.
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Ele diz que a categoria está mobilizada. “Qualquer proposta será analisada na assembleia de amanhã (hoje), em nosso sindicato. Até lá vamos permanecer unidos e mobilizados”.
O estado de greve foi decidido em assembleia na última terça-feira e envolve a Santa Casa de Santos, o Hospital São José de São Vicente e Santo Amaro, no Guarujá.
A direção do Sindihosfil, através de sua assessoria de imprensa, disse ontem que não havia nenhum novidade sobre as reivindicações dos trabalhadores.
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