Sindical e Previdência

Empregados da Santa Casa rejeitam proposta de 7,5%

Santa Casa propôs pagar reajuste de 7,5% nos salários, 9% na cesta básica e implantar em seis meses o Plano de Cargos e Salários. Categoria rejeitou em assembleia ontem à noite

Publicado em 05/11/2014 às 11:17

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Os empregados em hospitais filantrópicos da Baixada Santista decidiram manter o estado de greve por melhores salários, e não aceitaram ontem, durante assembleia à noite, na sede do Sintrasaúde, a nova proposta apresentada pelos hospitais.

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Os funcionários da Santa Casa de Santos, maior hospital da região, com 3.700 empregados, não aceitaram reajuste de 7,5%, com aumento real de 1%, mais reajuste de  9% na cesta básica e pagamento de mais uma hora no adicional noturno.

A assembleia foi bastante tumultuada, pois os empregados não admitiam reduzir a pretensão inicial de reajuste de 10%. Nem o fato do hospital ter se comprometido em implantar, em seis meses, o Plano de Cargos e Salários, uma antiga luta da categoria, foi o suficiente para convencê-la.

Empregados fizeram greve de protesto na Santa Casa por 2 horas, na última quinta-feira (Foto: Luiz Torres/DL)

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Após intenso debate, ficou acertado que os trabalhadores vão lutar agora por 9% de reajuste, mais auxílio-creche de R$ 250,00, e cesta básica de R$ 170,00.

A assembleia permanece instalada em caráter permanente e a decisão de ontem  será encaminhada hoje aos hospitais filantrópicos- Santa Casa, São José e Santo Amaro. Dependendo da resposta, os empregados podem decidir por uma greve, por tempo indeterminado.

Avanços

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O presidente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Saúde de Santos e Região (Sintrasaúde), Paulo Pimentel, disse que a categoria obteve avanços  desde o início de sua mobilização, mas que isso não foi o suficiente uma vez que os empregados estão com os salários bastante defasados.  “O sindicato patronal ofereceu, a princípio, apenas 6,59%,. Depois subiu para 7% e hoje(ontem), durante reunião com o presidente do Sindhosfil, Félix Alberto Ballerini, houve a nova contraprosta de 7,5%, que foi rejeitada. Vamos continuar na luta e mobilizados”, concluiu o sindicalista.
 

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