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Em reunião realizada ontem, na sede do Ministério do Trabalho e Emprego, em Brasília, dirigentes do Sindicato dos Estivadores de Santos, do Sintraport e da Embraport aceitaram a proposta formulada pelo Governo Federal.
Costurado pelo assessor especial da Secretaria-Geral da Presidência da República, José Lopez Feijoó e pelo secretário das Relações do Trabalho, Manuel Messias, o acordo prevê a utilização dos portuários através do método avulso administrado pelo Órgão Gestor de Mão de Obra (Ogmo) pelos próximos 30 dias.
Durante o período, as partes se comprometeram a negociar os termos de uma possível vinculação pelo regime da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). A proposta será levada ao conhecimento da categoria em assembleia que acontece amanhã, na sede da entidade.
“Penso que 30 dias é um período muito curto para discutirmos um assunto dessa magnitude, que envolve aspectos não apenas no âmbito trabalhista mas também no campo social”, disse o presidente do Sindicato, Rodnei Oliveira da Silva.
Segundo ele, os termos propostos pelos representantes do Executivo são razoáveis. “Deixamos consignada junto às autoridades nossa boa vontade, disposição e maturidade no sentido de negociarmos e acabarmos com o impasse de uma vez por todas”.
Rodnei destaca a única reivindicação feita pelos portuários na mesa de negociação.
“Pedimos que a empresa apenas seguisse o exemplo dos demais terminais instalados no porto de Santos e requisitasse os portuários junto ao Ogmo”, o que não foi aceito pelo representante da Embraport, Ronaldo Garcia.
Para o presidente em exercício do Sintraport, Claudiomiro Machado ‘Miro’, “não foi o resultado ideal. Não é o que queríamos, mas não somos intransigentes e vamos negociar”.
Já a Embraport, aguarda o resultado das assembleias dos trabalhadores, que deverá homologar o acordo.
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