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A greve dos bancários foi mantida por decisão unânime de cerca de mil trabalhadores que participaram de uma assembleia realizada na Quadra dos Bancários, em São Paulo, nesta segunda-feira, 07. A categoria votou pela rejeição da proposta feita na sexta-feira, 04, pela Federação Nacional de Bancos (Fenaban), segundo a qual o aumento real dos salários ficaria abaixo de 1%.
A proposta feita pela Fenaban contempla reajuste salarial de 7,1% para a categoria, que corresponde a 0,97% de aumento real para os salários e demais verbas. Os patrões apresentaram ainda proposta de 7,5% de reajuste para o piso (1,35% de aumento real) e não alteram o modelo da Participação nos Lucros e Resultados (PLR). Segundo o Sindicato, a maioria dos trabalhadores não seria beneficiada com a mudança.
Os bancários pedem índice de 11,93%, o que representaria um aumento real de 5%, piso salarial no valor de R$ 2.860,21 e a PLR de três salários base mais parcela adicional fixa de R$5.553,15). A categoria quer ainda a valorização dos vales refeição e alimentação (um salário mínimo, R$ 678,00) e melhores condições de trabalho, com o fim das metas individuais e abusivas. Também reivindicam abono assiduidade.
"Há uma margem muito grande de lucro sendo apropriada somente pelos bancos. A sociedade quer sua parte, na forma de melhores serviços, e os bancários na forma de melhores salários e condições dignas de trabalho. Por isso cobramos além de um reajuste maior, propostas mais concretas para acabar com a pressão que adoece a categoria e mais contratações para melhorar o atendimento e reduzir a sobrecarga de trabalho", disse Juvandia Moreira, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários.
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