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Apesar da decisão de paralisar o Porto, as categorias estão divididas e a assembleia conjunta realizada na última quinta-feira, dia 28, no Sindaport, foi bastante tensa e tumultuada.
Estivadores decidiram parar no período da manhã e terão a adesão do pessoal do Sintraport, que vai parar parcialmente por duas horas. Já as demais categorias de avulsos e doqueiros vão fazer manifestações a partir das 13 horas.
Sindicalistas mencionam que, apesar da greve de seis horas da estiva e das manifestações e paralisações das demais categorias do Porto, a campanha unitária dos portuários de Santos continuará nos próximos dias.
Na assembleia conjunta de seis dos oito sindicatos do setor, na noite de quinta-feira, ficou aprovada a convocação de nova assembleia, dentro de aproximadamente dez dias, para dar sequência à luta unitária.
Essa reunião agrupada não será precedida de assembleias individuais, como a de quinta-feira. Isso para evitar que cada sindicato leve um encaminhamento diferente da luta.
Os protestos dos estivadores, majoritários na assembleia conjunta, foram contra os sindicatos dos operários (Sintraport), empregados na administração (Sindaport) e operadores do Sindogeesp.
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Isso porque essas entidades aprovaram diferentes protestos. Os operários, por exemplo, autorizaram paralisação de uma a duas horas. Os administrativos e os operadores de guindastes, apenas atos públicos.
A habilidade do presidente da estiva, Rodnei Oliveira da Silva, conteve alguns associados mais exaltados. Ele defendeu que cada categoria é soberana para definir suas lutas.
O presidente do Sintraport, Claudiomiro Machado Miro, disse não poder desrespeitar a decisão de sua assembleia, alegando que a estiva também agiu assim em outras oportunidades.
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Caminhando
Ao final da assembleia, Miro, disse ter encarado com “naturalidade” as acusações mútuas. “Isso é assim mesmo. Como dizem os pensadores, o caminho se faz caminhando. Nossas divergências reforçam a unidade”.
Ao final, ficou decidido que a paralisação de duas horas do Sintraport e os protestos do Sindaport e do Sindogeesp serão feitos a partir das 13 horas, após a greve da estiva, durante a manhã.
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O sindicato dos trabalhadores do bloco acompanhará os estivadores na paralisação de seis horas. O presidente dos consertadores, Adilson de Souza, diz “respeitar” os estivadores.