Sindical e Previdência
Isto significa endividamento de mais de R$ 100 milhões ao mês e cerca de R$ 3,3 milhões ao dia. Falta de aumento real e enormes perdas em benefícios agravam o endividamento
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Sem aumento real e com perdas enormes em seus benefícios, os empréstimos consignados do INSS, feitos por aposentados e pensionistas, continuam crescendo a cada ano, o que evidencia o endividamento desses segurados da previdência social. Só em 2014, o setor movimentou,em todo País, R$ 43,6 bilhões contra R$ 39 bilhões em 2013 e R$ 31,6 bilhões em 2.012.
Na Baixada Santista, Litoral e Vale do Ribeira os empréstimos consignados em 2014 e nos dois primeiros meses de 2015, somam mais de R$ 1,3 bilhão. Isto significa endividamento de mais de R$ 100 milhões ao mês e cerca de R$ 3,3 milhões ao dia.
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Ao todo, mais de 330 mil aposentados e pensionistas fizeram o empréstimo.
O endividamento poderá ser maior neste ano, pois o Governo vai elevar de 30% para 40% o limite mensal a ser descontado do benefício.
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A facilidade nos empréstimos, feitos com desconto nos benefícios, em até 72 parcelas e com juros mais baixos do mercado financeiro, são enormes atrativos. Hoje, as parcelas podem comprometer no máximo 35% dos valores dos benefícios, mas existe um projeto, já aprovado em comissão da Câmara Federal, que eleva esse percentual para 50%.
As fraudes são preocupações da Previdência Social e também de entidades de aposentados da Baixada Santista. O INSS elaborou uma cartilha contendo informações sobre os empréstimos.
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Saiba como evitar fraudes em consignados
Ler com bastante atenção todo o contrato é a primeira recomendação feita pelo chefe da Divisão de Consignação em Benefícios, Renato Moura Cavalcanti da Silva, para evitar fraudes em empréstimos consignados realizados a aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
“Se ele tiver alguma dificuldade na leitura e/ou na compreensão, ele deve pedir a ajuda para alguma pessoa que seja de sua confiança. É muito importante também que o beneficiário não forneça senhas e documentos para terceiros”, acrescentou.
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As taxas de juros máximas que podem ser cobradas são regulamentadas. Atualmente, para o empréstimo pessoal, encontra-se em 2,14%, enquanto para o cartão de crédito a alíquota máxima é de 3,06%.
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