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Os trabalhadores da Baixada, Litoral e Vale do Ribeira , correm mais riscos de acidentes e doenças profissionais.
É que a região tem registrado, segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) um elevado índice de horas extras trabalhadas, principalmente no setor portuário e da construção civil. “Isto dificulta a prevenção de acidentes e proporciona maior risco de acidentes e para a própria saúde do trabalhador”, diz Rosângela Mendes Ribeiro Silva, Gerente Executiva do ministério em Santos.
Ela revelou ontem, ao DL, durante reunião do Conselho Sindical Regional da Baixada Santista, realizado cedo, no Sintrasaúde, que o número de fiscais do trabalho está bastante defasado. “Temos apenas 22 fiscais para fiscalizar cerca de 60 mil empresas em 25 cidades da região. Com isso fica difícil fiscalizar e autuar empresas infratoras. Contamos sempre com o apoio dos sindicatos”, disse Rosângela.
Ela informa que o trabalhador é o púnico prejudicado ao fazer horas extras, pois ele fica mais exposto aos riscos de acidentes e doenças. “O que ganha hoje com essas horas extras não vai compensar no futuro, caso seja vítima de um infortúnio pelo desgaste propiciado por esse trabalho extra ”, conclui.
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O Conselho Sindical, coordenado por Fernando Rodrigues Gaspar, debateu ontem em sua plenária a prevenção de acidentes no trabalho.
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