Sindical e Previdência

Dia decisivo: Dilma decide hoje sobre a nova aposentadoria

Veto ou sanção presidencial. Qual será a decisão? A favor da MP-664, sindicalistas mobilizam uma vigília em Brasília

Publicado em 17/06/2015 às 11:15

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Milhões de trabalhadores do País estão com suas atenções voltadas hoje para Brasília. É que a presidente Dilma Rousseff  deverá sancionar ou vetar a emenda da MP-664, já aprovada pelo Congresso Nacional, sobre a nova aposentadoria no País. A fórmula 85/95 é um substitutivo ao fator previdenciário (que reduz o benefício de quem se aposenta cedo).

A decisão da presidente vem sendo discutida desde domingo, quando se reuniu com seus ministros e com técnicos de seis ministérios. Até a tarde de segunda-feira, a presidente não tinha uma definição fechada sobre o assunto.

Segundo assessores da presidente, o Governo Dilma quer a elaboração de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC), criando uma idade mínima para a aposentadoria e estaria disposta em apresentar uma nova fórmula, só que variável, que aumentaria conforme a expectativa de vida do brasileiro. Alegam que a fórmula 85/95 inviabiliza financeiramente a previdência social.

Sindicalistas das centrais sindicais, que estiveram reunidos com ministros ontem, não aceitam mudanças. E alegam que a fórmula 85/95 não é a ideal, mas menos nociva que o fator previdenciário.

Emenda que criou a nova aposentadoria, através da fórmula 85/95, foi aprovada na Câmara e Senado (Foto: Divulgação)

Idade média de aposentadoria é muito baixa, diz  Gabas

O ministro da Previdência Social, Carlos Gabas, afirmou que a idade média de aposentadoria no Brasil, por consequência de ter idade mínima, é baixa. A fala dele ocorreu em entrevista à imprensa após uma reunião entre o governo e as centrais sindicais. Ele ponderou que essa idade é baixa principalmente se for levado em consideração que a expectativa de vida é de 80 anos. “A situação que nós encontramos agora é fruto de uma discussão como essa no passado”.

Ele explicou que caso a regra 85/95 seja aprovada, haverá uma economia para os cofres públicos no curto prazo em decorrência de que parte das pessoas deve adiar a aposentadoria. No médio e longo prazo, no entanto, haverá uma explosão dos gastos.

O ministro afirmou que o encontro com as centrais sindicais foi para apresentar o cenário no qual a previdência se encontra. “A reunião foi a continuidade de um debate. Ela teve o objetivo específico de mostrar em qual cenário nos encontramos para mostrar qual decisão Dilma tem de tomar”,disse Gabas.

 

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