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Sob os gritos de “queremos emprego”, trabalhadores desempregados do Polo Industrial de Cubatão, fizeram nova manifestação, na manhã de ontem. O protesto causou transtorno com congestionamento no trânsito, na entrada e saída cidade, tanto na Avenida Nove de Abril, como também na Rodovia Cônego Domênico Rangoni, que liga Cubatão a Guarujá e na Via Anchieta.
Dezenas de pessoas, que lutam pela volta de empregos no Polo Industrial, interditaram essas estradas para impedir o fluxo de veículos em direção ao polo industrial.
Diretores do Sintracomos, que acompanharam de perto o movimento, estão solicitando medidas junto a Prefeitura e Câmara de Cubatão, para que haja garantias de emprego aos moradores de Cubatão, que estão perdendo vagas de trabalho, no Polo Industrial, para pessoas vindo de fora da região.
Após a manifestação, os trabalhadores seguiram em direção ao Paço Municipal de Cubatão, solicitar providências para a abertura de novas vagas de empregos. Amanhã haverá concentração da categoria para acompanhamento da sessão na Câmara de Cubatão, que vai debater o assunto.
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O Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP) disponibilizou, na semana passada, 105 vagas de emprego, mas a direção do Sintracomos e os desempregados, dizem que elas são poucas, pois centenas de pessoas perderam seus empregos no polo industrial.
Decisão
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A direção do Sintracomos espera que haja uma solução sobre o problema, ainda nesta semana. A mobilização dos trabalhadores começou na última quinta-feira e prosseguiu na sexta.
Em protestos seguidas de passeatas, os, trabalhadores fizeram manifestação reivindicando novas vagas de emprego no setor. Ainda na quinta-feira, foram oferecidas 105 vagas, consideradas insuficientes pelos manifestantes, que prometem continuar a mobilização até que o impasse seja solucionado.
Para o presidente do Sintracomos, Marcos Braz de Oliveira, Macaé, a abertura de novas vagas , foi o primeiro êxito da luta dos desempregados. “De repente, do nada, apareceram as 105 vagas”, disse, na quinta o presidente do Sintracomos.
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Caso o impasse persista, um novo protesto pode ocorrer amanhã.