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O risco de greve no transporte coletivo de Santos e região da Baixada Santista para a próxima segunda-feira, foi afastado na assembleia realizada na noite de ontem, no Sindicato dos Rodoviários. A categoria foi informada que a empresa abriu negociações sobre a campanha salarial, e decidiu permanecer em estado de greve para aguardar a proposta que será feita nas negociações que se realizam a partir de segunda-feira.
Os motoristas, cujo salário é de R$ 1.732,00, querem incorporar o abono de dupla função que é pago pela empresa Piracicabana, permissionária do transporte público de Santos, no valor de R$ 250,00. Além disso, reivindicam também reajuste salarial pelo INPC de maio que ainda não foi divulgado, e aumento real no mesmo percentual.
A campanha envolve 3.700 motoristas, segundo afirmou logo após a assembleia o vice-presidente José Alberto Torres Simões, o Betinho.
“Não é justo que a empresa retire o abono da dupla função sob alegação de que os motoristas não vão mais cobrar pelas tarifas, pois ela vai continuar de forma excepcional”, diz o sindicalista.
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E prossegue: “além disso não é apenas a tarifa que exige dupla função dos motoristas, mas também outras atividades" e citou como exemplos: "prestar informações e operar o elevador para acesso de pessoas com deficiência física, sendo que muitas vezes ele é obrigado até a descer do ônibus para ajudar esses passageiros quando o elevador emperra”, explica Betinho.
Ele conclui mencionando que as negociações são com a empresa Piracicabana. “Só se houver um impasse que leve a categoria à greve, é que entra a Prefeitura de Santos nas negociações. O importante é que a empresa resolveu abrir negociação. Vamos conversar a partir de segunda”.
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