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Paulo Pereira da Silva, Paulinho, foi reeleeito ontem na presidência da Força Sindical, no encerramento do 7º Congresso Sindical da entidade, realizado em Praia Grande, no Ginásio Falcão.
“Agradeço a todos, especialmente os delegados que se deslocaram de diferentes regiões do País para definirmos, todos juntos, as ações que a Central desenvolverá nos próximos quatro anos. Foi uma excelente troca de experiência entre os companheiros. Pudemos conhecer as conquistas e os desafios de cada sindicato, federação e confederação” disse Paulinho.
Os congressistas aprovaram paralisações em todos os Estados pela Pauta Trabalhista no dia 30 de agosto e, pela primeira vez na história da Força Sindical, foi cumprida a cota de 30% de mulheres na direção.
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João Carlos Gonçalves, Juruna, secretário-geral da Força Sindical, afirmou que a Central avançou nestes três dias de Congresso. “Debatemos ideias, relatamos e ouvimos experiências e formulamos um plano de lutas, que inclui a luta pela redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, sem redução de salário, e pelo fim do fator previdenciário”.
Foram reeleitos vários sindicalistas, entre os quais, o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, Juruna; o tesoureiro, Luiz Carlos Motta; o secretário de Relações Sindicais, Geraldino dos Santos Silva, e Nilton Neco da Silva, secretário de Relações Internacionais.
Greve geral
Durante três dias, os cerca de quatro mil delegados de todo o País debateram as teses propostas pela direção da Central e assuntos que foram levantados por eles nas reuniões dos grupos. Uma delas foi a organização da mobilização nacional no dia 30 de agosto.
Nesta data devem ser realizadas greves por diferentes categorias em todo o Brasil, caso o governo federal não negocie a Pauta Trabalhista que tem, entre os vários pontos, o fim do fator previdenciário, redução da jornada para 40 horas, sem redução de salários e a recomposição do poder de compra dos aposentados.
Antes, no dia 6 de agosto, as centrais sindicais farão manifestações diante das federações e confederações patronais contra o PL 4330, que amplia a terceirização. Os congressistas votaram pela não regulamentação da terceirização.
Outros pontos aprovados foram a defesa de 10% do (PIB) Produto Interno Bruto para a Educação e 10% do PIB para a Saúde; a permissão para a entrada de médicos estrangeiros no País para trabalhar nas periferias das regiões metropolitanas e no interior do Brasil e, fim da contribuição compulsória dos aposentados.
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Confira os sindicalistas da Baixada Santista eleitos na direção nacional da Força Sindical:
Químicos - Herbert Passos Filho vai representar setor de meio ambiente
Rodoviários - Valdir de Souza Pestana será vice-presidente do setor rodoviário
Comerciários - Arnaldo Azevedo Bilóti diretor do setor comerciário
Estiva - Rodnei Oliveira da Silva, Nei, diretor executivo para assuntos portuários
Mulher - Ruth Coelho Monteiro reeleita Secretária Nacional de Direitos Humanos
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