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Após a mobilização, na última quarta-feira, com passeatas e protestos em todo o País, as centrais sindicais se preparam para encontro com representantes do Governo Federal, na próxima terça-feira, dia 2.
Eles tentam reverter as medidas anunciadas pelo Governo, no apagar das luzes de 2014, que reduz direitos trabalhistas e previdenciários dos trabalhadores.
No setor trabalhista as alterações ocorrem no abono salarial do PIS e no seguro-desemprego. Já, no setor previdenciário, as áreas afetas são a pensão por morte e auxílio-doença, ambos pagos pelo INSS.
Para os sindicalistas, essas mudanças podem ser apenas a ponta de um iceberg, que pode trazer outras retiradas de direitos trabalhistas e previdenciários. “Criaram um mecanismo pesado sobre os casos de pensão por morte, mas já que estavam falando de reformas estruturais, porque não mexeram também, a exemplo, nas pensões militares?”, indagou Carlos Ortiz, presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi).
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E prosseguiu: “Ainda que sejam medidas provisórias, os seus desdobramentos, na prática, como se o Governo criasse um novo imposto, um novo tributo, colocados nos ombros cansados do povo”.