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Centrais sindicais, sindicatos diversos e o Movimento dos Aposentados e Pensionistas do Litoral Paulista (MAPLP) se reuniram na tarde de ontem para debater sobre as ações para pressionar os deputados que representam a Baixada Santista a derrubarem o veto da presidente Dilma Rousseff (PT) à emenda à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
A emenda propõe que os benefícios acima de um salário mínimo dos aposentados e pensionistas sejam reajustados pelo mesmo cálculo aplicado ao salário mínimo. O evento contou com a presença do presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados, João Batista Inocentini. Entretanto, entre os deputados da Região, apenas o deputado Protógenes Queiroz (PC do B), compareceu à reunião.
Segundo explicou o secretário de previdência da Federação Interestadual dos Metalúrgicos e Metalúrgicas do Brasil (Fitmetal), Uriel Villas Boas, ligado à CTB, as entidades sindicais pediram duas coisas aos deputados.
Primeiro que o veto da Dilma seja pautado para votação e depois, que seja derrubado pelos deputados. Segundo Uriel, índice calculado para o reajuste do salário mínimo engloba a reposição da inflação mais o PIB dos últimos dois anos, este último contempla aumento real para os inativos.
Vetando a emenda feita à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), os aposentados e pensionistas com vencimentos acima de um salário mínimo ficam sem aumento real, apenas com a reposição da inflação. O texto da emenda dizia que o reajuste acima da inflação seria negociado entre o Governo e as centrais sindicais.
Ainda no encontro de ontem, Inocentini convidou as entidades sindicais representativas na Baixada a participarem do ato público que será promovido no próximo dia 6 de setembro, no Rio Janeiro.
O evento mobilizado pelo Sindicato Nacional dos Aposentados com apoio da Força Sindical, será em protesto ao veto de Dilma contra o aumento real nos benefícios maiores de um salário mínimo e em prol da reforma da Previdência, incluindo a extinção do fator previdenciário. Segundo Uriel, as entidades sindicais deverão se reunir na semana que vem para decidir se participarão ou não da mobilização nacional.
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