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Aos poucos, os representantes das centrais sindicais, foram chegando, ontem à tarde, ao Sindicato dos Bancários de Santos, na Avenida Washington Luíz, 140, para uma plenária que iria definir as paralisações, manifestações e greves que serão realizadas na próxima sexta-feira, na Baixada Santista e em todo País.
“Na Região as centrais estão reunidas para derrotar as MPs 664 e 665, o ajuste fiscal antipopular e enterrar o PL 4330 (PLC - Projeto de Lei Complementar 30 no senado), a Intersindical Central da Classe Trabalhadora juntamente a outras organizações, como a CUT, CTB, NCST-Nova Central, CSP-Conlutas, UGT, ASS – Alternativa Sindical Socialista e Corrente Sindical Unidade Classista convocam toda a classe trabalhadora e os setores populares a realizar no dia 29 de maio um grande Dia Nacional de Paralisação e Mobilizações rumo à Greve Geral”, explicava Ricardo Saraiva Big, presidente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região e Secretário de Relações Internacionais da Intersindical.
“A dimensão do movimento dependerá do exército que vamos juntar, mas, o certo é que temos que dar uma resposta ao Governo e à Sociedade sobre os desmandos que estão ocorrendo com retirada de direitos trabalhistas, previdenciários e com a terceirização”, disse o sindicalista.
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“O trabalhador está fragilizado. Temos uma onda de desemprego muito grande que continua crescendo e engolindo postos de trabalho e mesmo diante dessa fragilidade o Governo pretende tirar direitos históricos, sacrificando trabalhadores desempregados, viúvas e os assalariados doentes. Temos que reagir e vamos sair, mais uma vez, às ruas para mostrar a insatisfação de todos”, disse Herbert Passos Filho, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Químicos e diretor da Força Sindical na Baixada Santista.
“Os trabalhadores, as viúvas, os desempregados e os segurados do INSS, não podem, e nem devem ser responsabilizados por erros do Governo. Eles não podem pagar por essa conta que foi feita pelo Governo do PT, que agora, quer retirar direitos já consagrados inerentes às questões trabalhistas e previdenciárias”, explica Paulo Pimentel, PP, presidente do Sintrasaúde e diretor da NCST na Baixada Santista.
Arnaldo Biloti, presidente do Sindcomerciários, filiado à UGT, disse que a terceirização pretende acabar com os direitos trabalhistas. “Se, a intenção é proteger os trabalhadores já terceirizados, dando-lhes os mesmos direitos dos trabalhadores formais, porque então não os equiparam aos demais trabalhadores em vez de inverterem a situação?”
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