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Num dia bastante tenso com quatro sessões extraordinárias tumultuadas, onde não faltaram acusações e bate-bocas, o plenário da Câmara Federal votou e aprovou, no final da noite, o texto base da MP dos Portos e até o encerramento desta edição, por volta da meia-noite, os deputados estavam votando 29 emendas.
Os trabalhos adentraram a madrugada uma vez que a medida provisória será encaminhada hoje para votação no Senado, uma vez que sua eficácia perde validade amanhã, quando deverá estar votada para ser sancionada pela presidente Dilma Rousseff.
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O texto principal da Medida Provisória (MP) 595, que estabelece novas regras para as concessões, arrendamentos e autorizações de instalações portuárias, públicas ou privadas foi aprovado em votação simbólica. A seguir aprovaram o texto do senador Eduardo Braga (PMDB-AM), que já havia tido aval da Comissão Mista do Congresso Nacional.
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Por volta das 23h07, na votação simbólica da primeira emenda aglutinativa, de autoria do líder do PMDB, deputado Eduardo Cunha (RJ), a proposta foi rejeitada. Na votação nominal da emenda, 210 deputados também votaram pela rejeição, 172 pela aprovação e 7 se abstiveram.
A proposta do líder do PMDB teve origem na primeira emenda aglutinativa apresentada por Cunha na semana passada e que gerou divergências com o governo e com parlamentares de outras legendas
Estiva em greve
No início da tarde, os estivadores ao serem informados pelo deputado Paulo Pereira da Silva (PDT/SP) de que seus direitos não estavam preservados nos terminais privativos, decidiram, por determinação da federação nacional da categoria entrar em greve. Com isso o porto de Santos foi paralisado a partir das 13 horas.
O plenário do Senado, por sua vez, prorrogou até a meia-noite a sessão não deliberativa de ontem para aguardar a votação da MP dos Portos na Câmara.
Mas como a votação invadiu a madrugada, os trabalhos no Senado foram suspensos e serão retomados hoje, na parte da manhã, com o objetivo principal dos senadores de votarem o texto da MP até amanhã quando a medida provisória perde sua validade.
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