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Bancários deflagram greve hoje e se juntam aos funcionários dos Correios da Baixada Santista e Vale do Ribeira que estão de braços cruzados desde ontem, ainda que de forma parcial.
Ontem, logo cedo, o Sindicato dos Trabalhadores em Correios da Baixada Santista (Sintect) conseguiu paralisar quase todos os centros de distribuição na região. “Todo ano é a mesma coisa, a empresa paga para ver nosso poder de mobilização, e nós damos o troco, pois eles se mantêm intransigentes e com propostas ineceitáveis e a nossa resposta é a paralisação para obter reajuste melhor”, disse Francisco José Nunes, Kiko, presidente do sindicato.
Ele diz que, apesar da adesão parcial, os objetivos fioram atingidos no primeiro dia de greve. Kiko menciona que os caminhões que chegaram para descarregar as mercadorias no Centro de Distribuição dos Correios, na Zona Noroeste, em Santos, conseguiram entrar na unidade, mas os funcionários que fariam a distribuição das correspondências e mercadorias, ficaram do lado de fora, sem trabalhar e protestando contra as más condições de trabalho e aderindo à greve.
Os funcionários reivindicam 7,13% de reposição inflacionária, 15% relativos às perdas anteriores e R$ 200 a mais nos pisos. Além disso, eles querem um reajuste de 8%, 6,27% sobre os benefícios e vale refeição de R$ 650,65.
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Outra reivindicação dos carteiros é a falta de segurança para trabalhar na Baixada Santista, pois a maioria já foi vítima de assaltos.
O escritório central dos Correiros, por sua vez, informou que a adesão à greve foi pequena, e que o atendimento nas agências da região não foi interrompido.
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