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Depois de cinco rodadas de negociação sem resultados, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) ofereceu 7% de reajuste sobre os salários, a PLR e demais verbas de caráter salarial; e 7,5% para o piso, o que foi considerado insuficiente pelo Comando Nacional dos Bancários, que reivindica 12, 5% de aumento salarial.
Também foi aprovado um calendário de mobilização dos bancários. Os seis maiores bancos (Itaú, Bradesco, Santander, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e HSBC) apresentaram lucro líquido de R$ 29,6 bilhões no 1º semestre..
Além disso, os banqueiros rejeitaram todas as reivindicações sobre saúde, segurança, condições de trabalho, fim do assédio moral e outras. A categoria participa de assembleia amanhã, a partir das 19h, na Av. Washington Luiz, 140 (sede do Sindicato de Santos e Região) para decretar greve e outra assembleia de organização, dia 29/09, a partir das 19h, também no Sindicato.
Segundo Ricardo Saraiva Big, Presidente do Sindicato dos Bancários de Santos, “as negociações foram tratadas diretamente com o Comando Nacional dos Bancários, se dependesse só dos bancários da nossa base e do Sindicato de Santos e Região, nós já estaríamos em greve”.
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Proposta dos banqueiros
Reajuste de 7%; piso escritório R$ 1.771,73 ; piso caixa/tesouraria R$ 2.393,33 (salário mais gratificação mais outras verbas de caixa), significando 1,08% de aumento real).
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PLR regra básica - 90% do salário mais R$ 1.812,58, limitado a R$ 9.723,61. Se o total ficar abaixo de 5% do lucro líquido, salta para 2,2 salários, com teto de R$ 21.391,93.
PLR parcela adicional - 2,2% do lucro líquido dividido linearmente para todos, limitado a R$ 3.625,16.