Sindical e Previdência

Bancários param quatro agências do Santander

Em campanha salarial, bancários reivindicam 12,5% de reajuste. Paralisação foi por 2 horas

Publicado em 16/09/2014 às 11:37

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Em mais um dia de protesto e manifestações por todo o País, no início da campanha salarial da categoria, os bancários, liderados pelo Sindicato dos Bancários de Santos, retardaram, ontem,  o atendimento ao público de quatro agências do Santander no Centro de Santos, das 10 às 12h, Dia Nacional de Luta por conta da Campanha Salarial 2014.

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O protesto foi realizado com faixas, concentração de trabalhadores, cartazes e carro de som. As unidades ficam na Pça. Mauá, e ruas Frei Gaspar, João Pessoa e Brás Cubas, todas no centro financeiro e de maior concentração de unidades bancárias da Baixada Santista.

A paralisação foi em âmbito nacional por melhores condições de trabalho e salários, fim das metas e do assédio moral, mais emprego e contra a terceirização. A data do dissídio coletivo da categoria é 1º de setembro. O sindicato diz que os representantes da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) estão desprezando as reivindicações.

A direção do Sindicato dos Bancários diz que os seis maiores bancos (Itaú, Bradesco, Santander, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e HSBC) apresentaram lucro líquido de R$ 29,6 bilhões no primeiro semestre de 2014, que superará os R$ 56,7 bilhões do ano passado inteiro. “Eles têm a maior rentabilidade do sistema financeiro do mundo, mas demitem em massa e arrocham o salário dos bancários com o mecanismo perverso de rotatividade, apesar do lucro gigantesco”, informa Ricardo Saraiva, Big, Presidente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região.

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Manifestação dos bancários em frente ao Santander da Praça Mauá (Foto: Matheus Tagé/DL)

Reivindicações

O Comando Nacional dos Bancários realizou quatro rodadas de negociação sem nenhum resultado concreto por parte da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), para as reivindicações da Campanha Salarial 2014.

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Nas quatro primeiras rodadas (com oito encontros) de negociação, os bancos praticamente disseram “não” para quase todas as reivindicações da categoria aprovadas na 16ª Conferência Nacional dos Bancários.

São elas: reajuste salarial de 12,5%; PLR: três salários mais parcela adicional de R$ 6.247; 14º salário; vales alimentação, refeição, cesta-alimentação, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 724,00 ao mês para cada (salário mínimo nacional); gratificação de caixa: R$ 1.042,74; gratificação de função: 70% do salário do cargo efetivo; vale-cultura: R$ 112,50 para todos.

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