Continua depois da publicidade
Os bancários de Santos e região (São Vicente, Cubatão, Guarujá, Praia Grande, Bertioga, Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe) chegam ao 4º dia de greve hoje, realizando passeata pelo “Dia Internacional de Luta contra o Desemprego e a Terceirização”. A concentração será a partir das 15h, na Pça. Mauá em frente ao banco Santander, no centro de Santos/SP. A saída da passeata esta marcada para as 16h.
Segundo o sindicato da categoria, a greve segue maciça com 90% das agências paralisadas (153 unidades) em Santos. Nas outras cidades a média foi de 70% de agências fechadas, ou seja, cerca de 77 agências do total de 110. Ao todo são 280 unidades em toda a região incluindo Santos. Isto traduzido dá aproximadamente 2.340 bancários de braços cruzados em Santos e 980 nas demais cidades da região, de um total de 4.000 bancários na Baixada Santista.
“Exigimos mais segurança, fim das metas, fim das demissões, reajuste de 12,5% e outras reivindicações. A greve é por tempo indeterminado”, afirma Ricardo Saraiva Big, presidente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região.
Continua depois da publicidade
“Iremos ter reforço a partir de amanhã (hoje) e a tendência é aumentarmos as paralisações nos próximos dias, caso os banqueiros não ofereçam proposta que seja consenso entre a categoria! Todo o ano os bancos têm lucros bilionários e oferecem reajustes miseráveis para os trabalhadores. Os banqueiros são os verdadeiros responsáveis por qualquer transtorno, pois eles empurram os bancários para a greve, mesmo com os cofres cheios. Aliás, são os mais cheios de todos os setores seja energético, petrolífero, de minérios ou qualquer outro da indústria”, disse Big.
Proposta
A última proposta da Fenaban de 7,35% de reajuste e 8% para o piso foi rejeitada na mesa de negociação pelo Comando Nacional dos Bancários. O encontro aconteceu sábado, em São Paulo.
Continua depois da publicidade
A primeira proposta da Fenaban, apresentada em 19/9, era de 7% de reajuste para a categoria e 7,5% para o piso. Ela foi rejeitada na assembleia de quinta-feira (25/9), que deflagrou a greve. A nova proposta econômica dos bancos foi também rejeitada pelo comando nacional dos bancários.