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O risco dos bancários terem sua categoria terceirizada junto com outras profissões, conforme publicação ontem no DL, está mobilizando os líderes da categoria em nível nacional.
O Sindicato dos Bancários de Santos diz que a terceirização é nociva aos trabalhadores, pois reduz salários, provoca perda de direitos, aumento da jornada de trabalho para mais de 6 horas diárias e também trabalho aos sábados, domingos e feriados. O caso está no Congresso onde tramita o substitutivo da PL 4330 do deputado Sandro Mabel (PR-GO).
“Os patrões, o Governo Federal e uma parte expressiva do Congresso Nacional estão prestes a lançar o maior ataque aos direitos trabalhistas com o Projeto de Lei (PL) 4330/04, de autoria do deputado e empresário Sandro Mabel (PR-GO), que extrapola a terceirização para todas as atividades meio e fim de empresas privadas e do serviço público”, diz Ricardo Saraiva, Big, presidente do Sindicato dos Bancários de Santos.
Ele explica que o substitutivo ao PL 4330 já recebeu parecer favorável do relator, deputado Arthur Maia (PMDB-BA).
Também coordenador da Intersindical, Ricardo Saraiva Big, e outros integrantes da Central, estiveram no Congresso Nacional, na terça-feira, dia de votação do Substitutivo. Além de articular com os deputados do PSOL Chico Alencar e Ivan Valente atos para barrar a votação do substitutivo ao PL 4330, fizeram manifestação no plenário da Câmara, juntamente com outros sindicalistas.
O protesto de trabalhadores pressionou o acordo para que o Governo Federal, o Congresso, empregadores e Centrais Sindicais debatam o projeto e também o adiamento da votação para dia 09/07/2013.
Big menciona: “cabe explicar à categoria bancária que há uma diferenciação clara entre atividade-fim (que o bancário exerce) e atividade-meio (que outras categorias como vigias, faxineiras exercem dentro do banco). Pelo projeto, a terceirização atingirá todas as atividades das empresas privadas (bancos), estatais, de sociedade mista (BB e CEF) e do serviço público em geral.
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