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A greve nacional dos bancários ganhou força nesta sexta-feira, 3. Segundo números divulgados pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), a paralisação atingiu 10.355 agências e centros administrativos. Esse é um número 10,4% maior que o de ontem.
Desde o primeiro dia da greve, quando foram fechadas 6.572 unidades, o crescimento da adesão foi de 57,6%. A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) agendou uma nova rodada de negociações com os bancários para o início desta noite. Também estão previstas negociações específicas com o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal. "Esperamos que os bancos apresentem propostas decentes aos bancários para que possamos levar às assembleias da categoria", disse em nota o coordenador do Comando Nacional dos Bancários e presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro.
Os bancários aprovaram na noite de segunda-feira o início da greve por tempo indeterminado. Entre as reivindicações da categoria estão reajuste salarial de 12,5%, com a recomposição da inflação medida pelo INPC e aumento real de 5,8%, elevando o piso salarial a R$ 2.979,25. Também estão na pauta pontos como 14º salário, participação nos lucros, vales alimentação e refeição. Na última rodada de negociações, a Fenaban propôs um reajuste de 7,35% e de 8% para o piso da categoria.
No ano passado, os bancários promoveram uma greve nacional que durou 23 dias. A categoria somente retomou as atividades após um acordo por um reajuste de 8%, o que representou um ganho real de 1,82%.
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