Sindical e Previdência

Bancários fazem assembleias para decidir se entram em greve

Ele decidem hoje (12), se aceitam a proposta de 6,1% de reajuste apresentada pela Federação Nacional de Bancos (Fenaban)

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 12/09/2013 às 11:38

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Continua depois da publicidade

Os bancários podem entrar em greve a partir do dia 19. Eles promovem hoje (12), no fim do dia, assembleias em várias cidades para decidir se aceitam a proposta de 6,1% de reajuste apresentada pela Federação Nacional de Bancos (Fenaban) ou se entram em greve.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

A proposta do Comando Nacional do segmento é deflagrar a greve. Coordenado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), o Comando Nacional representa dez federações e 143 sindicatos das bases onde trabalham cerca de 95% dos 490 mil bancários do país.

Segundo a Contraf, a Fenaban negou aumento real nos salários, propondo somente a recomposição da inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor. “A proposta da Fenaban ignora todas as reivindicações dos bancários sobre emprego, saúde,  condições de trabalho, segurança e igualdade de oportunidades”, diz a Contraf.

Bancários realizam assembleias nesta quinta-feira para decidir se entram em greve (Foto: Luiz Torres/DL)

Continua depois da publicidade

De acordo com a confederação, a proposta da Fenaban foi o ajuste de 6,1% sobre salários, pisos e todas as verbas salariais (auxílio-refeição, cesta-alimentação, auxílio-creche/babá etc.). Também propõe participação nos lucros e resultados (PLR) de 90%, mais valor fixo de R$ 1.633,94, limitado a R$ 8.927,61 (o que significa reajuste de 6,1% sobre os valores da PLR do ano passado).

Também foi proposta uma parcela adicional da PLR - 2% do lucro líquido dividido linearmente a todos os bancários, limitado a R$ 3.267,88.

As reivindicações dos bancários são reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real, descontada a inflação), PLR de três salários mais R$ 5.553,15. A categoria pede também piso de R$ 2.860,21, além de auxílios-alimentação, refeição, décima terceira cesta e auxílio-creche/babá de R$ 678 ao mês.

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Mais lidas

Conteúdos Recomendados

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software