Continua depois da publicidade
Existe um veradeiro exército de pessoas inválidas para o trabalho na Baixada Santista e que se encontram aposentadas por invalidez pelo INSS.
Ao todo, são 48.590 segurados que estão fora do mercado de trabalho e recebendo da Previdência Social, sendo que destes, 4.718 sofreram sequelas de acidentes de trabalho.
Continua depois da publicidade
Os dados são do INSS de Santos, cuja gerente regional Ivete Rocha Bittencourt, está aguardando por orientações de Brasília para dar início a um programa especial de reabilitação que pretende reabilitar trabalhadores acidentados para recolocá-los no mercado de trabalho.
“Além desses casos, temos hoje 2.307 benefícios de auxílio- doença por acidentes de trabalho que são pagos na região”, diz a gerente regional.
Continua depois da publicidade
Ivete diz que 268 segurados estão na fila de espera da reabilitação profissional. “Temos atualmente 186 segurados que já participam do programa de reabilitação, sendo que 11 estão com sugestões também para se aposentadrem por invalidez”.
Auxílio-doença
Continua depois da publicidade
Existe uma verdadeira “guerra invisível” entre segurados do INSS e os peritos previdenciários, onde as armas são: laudos, relatórios médicos e avaliações. É que muitos trabalhadores, principalmente os autônomos ou contribuintes individuais, estão com dificuldades em obter o auxílio do INSS, pois mesmo levando relatórios e exames médicos comprovando a doença, recebem alta médica, ou não são considerados incapazes após avaliação pelo setor de perícias, e, com isso, acabam recorrendo à Justiça.
O Diário do Litoral traz, através de levantamentos feitos junto à Previdência Social, informações para segurados, e o que é necessário para se fazer a perícia médica, bem como as doenças que dão afastamento.
Vendedora não obtém afastamento no INSS
Continua depois da publicidade
A balconista M.J.S, afastada do serviço há seis meses, não conseguiu novo afastamento junto à perícia do INSS em Santos e saiu do posto desesperada e chorando muito, no último dia 5.
“O que vai ser da minha vida, moço?”, indagou a segurada ao perceber que nossa Reportagem se encontrava no local. Ela disse que trabalhou durante 12 anos sem nenhum dia de afastamento, mas que nos últimos meses sua vida virou um calvário. “Estou cansada de tantos médicos, tantos exames, laudos e relatórios, pois tenho tendinite nas pernas, insuficiência cardíaca e problemas de depressão, e mesmo assim, não consegui o afastamento”, explica
Ela diz que a empresa não vai querer sua volta e que terá que entrar na Justiça contra o INSS.
Continua depois da publicidade